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domingo, 24 de junho de 2012

SETE BILHÕES DE VIDAS


       No dia 31 de outubro de 2011, a população mundial atingiu a histórica marca de sete bilhões de pessoas segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), sigla em inglês, um episódio que traz em si grandes desafios, os quais precisam ser vencidos, além de exigir de forma compulsória mudanças de comportamento em todo o cenário social.


      O mundo moderno altera-se com uma velocidade impressionante, não só em virtude dos fatores tecnológicos e financeiros, mas também, em obediência a um principio natural e evolutivo. O que quero dizer com isso? Quero dizer que a vida é um processo necessário em contínua expansão, dinâmico, não estático, de onde podemos concluir que a energia que movimenta o universo é incompatível com aquela que cria ou inclina-se ao estado de inércia e ignorância, presente em vários organismos sociais e milhares de seres humanos, todos os dias lamentavelmente.


       Quando falamos em desenvolvimento sustentável, falamos na geração de fontes de energia limpa, segurança alimentar, proteção e preservação permanente dos oceanos. Falamos de ações preventivas e qualitativas com embasamento técnico e científico visando a diminuição de todas as formas de catástrofes naturais. Falamos da necessidade de mudanças nas fórmulas arcaicas de governança, na busca de mecanismos coerentes que incentivem um novo estilo de modelo econômico. Falamos ainda, numa vida produtiva norteada pelo consumo consciente e respeito pela biodiversidade. Um planeta com sete bilhões de vidas e sem nenhum controle ambiental definido em grande escala incorporado as políticas socioeconômicas em caráter mundial, está fadado a conviver com situações criticas ao extremo com forte impacto na própria sobrevivência.


        No século passado os temas ecológicos vieram a tona e na década de 80 diversos ambientalistas e pesquisadores alertaram para a existência de fortes indícios de degradação da natureza e apresentaram soluções. Eles pediam basicamente que o meio ambiente fosse respeitado, falavam num tom mais romântico, filosófico e conciliador. Buscavam sensibilizar e conscientizar o elemento humano para o futuro que hoje se faz presente.


Em 2015 a população mundial terá aproximadamente 8 bilhões de indivíduos. No Brasil, em 2015 haverá segundo as estatísticas 200 milhões de pessoas ocupando este solo rico e próspero. Até aí tudo bem se não fosse os problemas ambientais criados por nós mesmos e mantidos como uma espécie de cultura do mal. Por isso, precisamos cobrar compromisso das autoridades e dos líderes mundiais, porém colaborando com eles, fazendo a nossa parte. Precisamos entender que a natureza é partícula integrante da nossa vida, que fazemos parte dela, onde somos em última análise a sua mais profunda expressão. PENSE NISSO.



By  Waldir José

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