Não a todo futuro sombrio !
O mundo com que sonhamos e lutamos permanentemente é pelo
bem estar global.
Vidocq Casas
Insensibilidade, falta de amor e de respeito à natureza e a
dignidade da vida são sintomas de uma sociedade enferma. Infelizmente, estes
males, de natureza espiritual, tomaram conta da humanidade, e como um terrível
furacão sopram destruições aterradoras sobre o mundo e as nossas esperanças. A
verdade é que com a alma doente pela ambição, a ganância e a competição
desenfreada, o homem é o maior inimigo da Terra, da vida e do seu próprio
futuro!
Precisamos agir agora para salvar o mundo! A fogueira das
atividades humanas está destruindo a biosfera, de forma irreversível!
Como nos salvaremos deste pesadelo? Primeiro, agradecemos a
Deus, por ainda estarmos vivos num mundo onde a idolatria e as ilusões pelo
conforto tecnológico são mais importantes que o ser humano. O consumismo predatório
gerado pela globalização da economia (progresso a qualquer custo), está
exaurindo os recursos naturais e ameaçando o a biodiversidade. Este ecocídio
programado contra a natureza, que é finita, como as nossas vidas, colocou em
perigo a sobrevivência do planeta e da humanidade presente e futura. Nestes
tempos de insanidade coletiva, temos de dar um NÃO global aos tecnocratas e
burocratas da ciência e da economia, que só produzem bens de consumo,
supérfluos, miséria e exclusão,
incentivando o crescimento extremado e a vida artificial e padronizada
que levamos, que só tem neurotizado, robotizado e alienado milhões e milhões de
pessoas.
Quem pode ser feliz, morando numa cidade congestionada e
saturada de violência como São Paulo, Tóquio, Nova York ou o Rio de Janeiro,
onde pessoas indefesas são queimadas vivas em ataques terroristas a ônibus por
facínoras comandados por bandidos encarcerados em presídios e controladores do
narcotráfico? O planeta Terra é o único lugar de nossa galáxia que tem
condições apropriadas à nossa vida. Até descobrirmos um outro mundo igual ao
nosso, temos o dever de cuidar de nossa Mãe Terra, porque é aqui que nascemos,
vivemos, sofremos, amamos e morremos. Aqui é mesmo o nosso maravilhoso paraíso,
onde vivem, como nós, florestas, oceanos, rios, lagos praias, montanhas,
paisagens deslumbrantes, animais e plantas desconhecidas cujos segredos latejam
na Biodiversidade e podem curar doenças como o câncer, a aids e outros males
viróticos letais, ainda sem cura, que podem se transformar em avassaladoras
pandemias.
A responsabilidade individual precisa ser a identidade do
homem do século XXI: um ser humano com coração de amor e alma universal. Esta é
a condição fundamental para vencermos a crueldade e a ignorância dos fanáticos
políticos e religiosos, algozes tirânicos que insistem em solapar a cidadania.
O inevitável já aconteceu em escala planetária, a exclusão social se
generalizou com a crescente violência urbana, a guerra civil que é travada em
quase todas as cidades do mundo: onde somos vítimas e reféns indefesos do
Estado-mercado e dos bandidos do narcotráfico e crime-organizado.
As lições cruéis da guerra e a tragédia da violência, ao
longo da história, nos ensinam que a cumplicidade, a indiferença e a omissão
são os piores crimes que cometemos contra a vida e as liberdades.
Só num mundo limitado, as pessoas são subjugadas, aviltadas
e massacradas em sua dignidade, direitos fundamentais e cidadania. A riqueza
que não alimenta os famintos, agasalha, protege e não dignifica socialmente o
homem, é maligna e tem de ser anulada. O destino do homem é a fraternidade
universal! De que nos adianta ter sondas espaciais, viajando no Cosmos, se a
maioria das pessoas não têm onde morar e vivem como párias? Não podemos ser
prisioneiros de uma sociedade sem amor, desumana e cada vez menos justa!
Vamos
lutar pelo fim da irracionalidade, que levou o homem a matar o verde, a vida
das florestas, a. pureza das águas e do ar, para erigir selvas de pedras,
nossas cidades de cimento armado, onde milhões vivem emparedados em ambientes
insalubres. Hoje, lamentavelmente, Teresópolis é uma xerox das nossas
mirabolantes cidades modernas, que são prisões disfarçadas, verdadeiras
fábricas de loucura, onde anestesiados, não conhecemos mais a beleza e o
perfume de uma flor, ou o prazer de vivermos o êxtase da magia do canto alegre
de um pássaro, acordando o dia. O paradigma do mal de nossa “moderna
civilização” é o falso “Deus progresso”, que com suas mandíbulas maquinais,
quer nos transformar em meros objetos de consumo, ou melhor, insumos! Não
podemos vestir a “camisa-de-força” deste quotidiano, medíocre, tenebroso,
repetitivo, amargo e destituído de perspectivas em defesa da espécie humana.
O maior
legado que poderemos deixar para as gerações futuras é um mundo mais natural,
verde e humano. As gerações presentes (nós) temos este dever, além de sermos
mais conscientes, participativos e integrados ao coletivo com responsabilidade.
Lembrando as palavras de Silvio Santos: «Como responsável por todo o Sistema
Brasileiro de Televisão, autorizo o nosso jornalismo a bater! Podem cortar
verbas, o cão, o diabo a quatro! Não dependo do dinheiro do governo, mesmo
porque o dinheiro não é do governo, de nenhum governo, prefiro ficar do lado do
povo, este sim, é dono de tudo! Vamos bater até cair, e se não cair, vamos
morrer tentando. A audiência do povo de bem me basta!». O voluntariado
fraternal e solidário tem de ser uma responsabilidade universal. Temos de ser
os mensageiros de Esperança e da Paz Universal em favor da família humana.
O nosso desafio e insubmissão é acender a vida e apagar para
sempre, as sombras do tédio, da desesperança, da miséria, do medo, das
desilusões e os sofrimentos. Temos de ser a favor do homem, para a vida cantar
alegria, felicidade e vivermos o sublime prazer de sermos livres.
Paz e
Amor!
Se não
resistirmos, morreremos!
Vidocq Casas
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