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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

NÃO CONTÉM GLÚTEN

   Muito conhecido da indústria alimentícia o glúten tem se tornado um problema para muita gente e exaustivo objeto de estudo de médicos, pesquisadores e estudiosos, isto porque esta proteína presente em diversos tipos de alimentos principalmente em produtos variados do trigo, cevada e centeio vem causando um tremendo mal estar em milhares de pessoas e não só os celíacos como se pensava até bem pouco tempo atrás, podendo inclusive ser o vilão da síndrome da obesidade e de múltiplas doenças que tem impactado a saúde da humanidade.
    O estilo de vida moderno que vivenciamos cria a todo o instante um processo crônico de luta pela sobrevivência, além disso, nas grandes metrópoles o estresse diário associado a fatores como sedentarismo, hábitos alimentares errados e baixo perfil econômico da maioria dos seus habitantes fomenta uma população desidratada, anêmica, pouco produtiva e extremamente doente. Por outro lado devemos desenvolver o senso de que alimentar-se bem com orientação nutricional exige esforço, disciplina, aceitação mental e dinheiro, isto porque viver com qualidade não é só uma questão opcional, ter uma vida saudável do ponto de vista biológico pressupõe uma performance social acima da média o que lamentavelmente foge ao alcance de muitos, acentuando o número de doentes acometidos por diversas enfermidades algumas até de causas desconhecidas que costumam desafiar conceituadas autoridades médicas, trucidando em muitos casos as retrógradas políticas públicas de saúde.
   De acordo com o centro de controle de doenças (CDC), as alergias alimentares cresceram 50% no mundo entre 1997 e 2013. Em relação as crianças os casos são mais expressivos. Só na China os episódios dobraram e na Europa os dados apontam aumento de 700%. No Brasil o índice é preocupante, dois milhões de pessoas tem alergia a algum tipo de alimentação, já quanto ao glúten desde a década de 1950 o número de pessoas com alergia a proteína quadruplicou no mundo e, nos Estados Unidos o movimento Glúten Free avança a passos largos. A situação é tão alarmante e ao mesmo tempo tão lucrativa que o mercado de comida sem glúten já movimenta segundo estatísticas dez bilhões de dólares por ano e desde 2012 já foram lançados mil e quinhentos produtos sem glúten nos Estados Unidos.
         O glúten é um complexo de proteína que figura nos cereais e até no malte um componente da cerveja. A ingestão da mesma por quem é alérgico pode levar a doenças graves e complicações de ordem cardíaca ao longo do tempo. Oferecendo elasticidade as massas de farinha de trigo a intolerância ao glúten afeta o intestino delgado prejudicando a absorção de água, sais minerais e vitaminas. Por ser uma doença autoimune não há cura, o tratamento se resume por enquanto a uma dieta que elimine o glúten.
   Segundo o neurologista americano David Perlmutter houve várias modificações genéticas no trigo com o intuito de acelerar o processo produtivo dos agricultores e devido a isso o trigo de hoje apresenta estatura menor facilitando a colheita mecanizada. Através dessa medida o ciclo de vida da planta diminuiu acelerando a produção e liberando rapidamente a terra para receber novo plantio. O trigo antigo não continha glúten mas era segundo eles ruim para fazer pães. Hoje os pães comuns que ingerimos contém glúten incorporado ao alimento para deixá-lo mais apetitoso e com uma falsa aparência de saudável. Existe atualmente no mercado 25 mil espécies de trigo e ele funciona como espessante objetivando dar consistência e ajudar a estabilizar os demais ingredientes dos alimentos, um perigo camuflado a quem é alérgico ou possui forte inclinação a ganho de peso alertam especialistas.
      Finalizando sugiro que você faça o teste alérgico em relação ao glúten e que não o retirem da alimentação simplesmente por questões estéticas mas que aprenda a fazer refeições balanceadas equilibrando ou substituindo a proteína. Aos alérgicos o glúten pode causar fadiga, artrite, desconforto gastrointestinal, distensão abdominal, vômitos, ausência de apetite, deficiência de ferro, osteoporose, redução dos níveis de cálcio, alterações hepáticas, e algum nível de obesidade. Cuide-se sua saúde é sua vida.

Waldir José

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