é o povo das
favelas, dos cortiços e alagados,
os que não têm
lares,
as crianças
que crescem abandonadas e são assassinadas
e todo aquele
que disputa um
pedaço de pão
nas latas de
lixo desta louca e perversa sociedade,
que ainda está
a serviço dos ricos e poderosos,
que nos querem
escravos, "robot" e insumos!
Meu poema
tem o perfume
das florestas, das flores e é também
a canção
alegre dos pássaros desta primavera,
mas cheira e
fede
porque é homem
e mulher
com a cara
triste do povo escravizado,
os gritos e as
dores
dos que nascem
e morrem sem nunca, chegarem aos cinco anos de idade!
Meu poema é
feito
dos espasmos
onde a Vida
é o rio veloz
de nossa
destemida rebelião de Amor
para nenhuma
Esperança morrer,
por ser a luz
azul das entranhas dos humilhados,
por ter a
ternura, a sede e a voz de todos os homens
que são usinas
de solidariedade
para o mundo
sorrir
e o povo ser
alegre e feliz!
Meu poema,
companheiros,
sempre será
LIBERDADE,
e esplende o
Sol vermelho da paixão
de quem luta
sem medo,
para todo
sonho ser completo
e não fumaça
ou folhas ao léu
no abismo do
futuro!
VIDOCQ CASAS
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