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domingo, 1 de novembro de 2015

Libertação

Hoje, o meu poema
é o povo das favelas, dos cortiços e alagados,
os que não têm lares,
as crianças que crescem abandonadas e são assassinadas
e todo aquele
que disputa um pedaço de pão
nas latas de lixo desta louca e perversa sociedade,
que ainda está a serviço dos ricos e poderosos,
que nos querem escravos, "robot" e insumos!
Meu poema
tem o perfume das florestas, das flores e é também
a canção alegre dos pássaros desta primavera,
mas cheira e fede
porque é homem e mulher
com a cara triste do povo escravizado,
os gritos e as dores
dos que nascem e morrem sem nunca, chegarem aos cinco anos de idade!
Meu poema é feito
dos espasmos onde a Vida
é o rio veloz
de nossa destemida rebelião de Amor
para nenhuma Esperança morrer,
por ser a luz azul das entranhas dos humilhados,
por ter a ternura, a sede e a voz de todos os homens
que são usinas de solidariedade
para o mundo sorrir
e o povo ser alegre e feliz!
Meu poema, companheiros,
sempre será LIBERDADE, 
e esplende o Sol vermelho da paixão
de quem luta sem medo,
para todo sonho  ser completo
e não fumaça ou folhas ao léu
no abismo do futuro!


                                              

VIDOCQ CASAS

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