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segunda-feira, 30 de julho de 2012

VISÃO ECONÔMICA


Segundo fontes do governo, as famílias brasileiras estão com mais crédito e em consequência disso gozam de maior poder de compra. Entretanto, a realidade não é bem assim. A maioria das famílias amarga também maior comprometimento com a renda e em alguns casos ficam presas a compromissos que não conseguem ou tem dificuldades em cumprir. 

O rombo contábil ocorre principalmente devido a facilidade de acesso ao crédito o qual funciona como agente primordial de aquecimento da economia (o que é positivo), contudo, atrelado as altas taxas de juros (que configura um complicador), engolindo os rendimentos e asfixiando de maneira implacável o consumidor mediano, desprovido de maior expressividade econômica e portanto, aliado a uma adstringente linha de financiamento com menor poder de negociação de seus débitos.

A necessidade de desenvolvimento obriga automaticamente a circulação de mais dinheiro no mercado aumentando o desempenho produtivo transformando-o em capital. Ao mesmo tempo ergue um magnífico e indispensável corredor de inclusão social, visando a elevação do índice de desenvolvimento humano (IDH), buscando um crescimento estável e permanente. Por outro lado, para que isso aconteça de maneira responsável o mercado precisa reagir as crises, abortando políticas extrativistas, se adequando as regras econômicas que além de oscilantes exigem conhecimento técnico e perfil empreendedor. 

É preciso ainda que ouse assumindo um certo risco que não pode ultrapassar sadias projeções ou aproximar-se da irresponsabilidade, buscando continuamente inovações e oferecendo oportunidades a quem antes se via atado economicamente, devido ao estrangulamento inflacionário, excessos de entraves burocráticos e restritivos, além de inadmissíveis e preconceituosas implicações que ainda pesam sobre determinadas classes sociais.

De fato, a economia brasileira vem apresentando bons resultados, mas é preciso cautela. Nem todas as pessoas possuem visão econômica ou estão aptas a conter a impulsividade relacionada ao consumo, e ávidas por bens e serviços extrapolam nas aquisições carentes de planejamento, ficando reféns de bancos e financeiras com dívidas estratosféricas. 

Assim surgem as clássicas figuras dos inadimplentes ou superendividados, dando um nó nas relações comerciais, onde a justiça muitas vezes é acionada oferecendo amparo jurídico, revisando contratos, determinando alternativas e por fim, concedendo legitimidade as negociações.

É preciso se ter me mente que administração financeira passa antes de mais nada por um processo educacional científico que pode ser aplicado tanto nos setores públicos e privados como no campo subjetivo das pessoas. A sua manipulação com êxito requer maturidade existencial e mercadológica e compreensão cabal do que pode e o que não pode ser feito, ou seja, o discernimento amplo e vertical dos limites que precisam ser descobertos e respeitados.

Gastar desordenadamente não é equivoco é inconsequência que em ato contínuo gera profundos desequilíbrios que costumam ter um alto preço. Fique atento, proteja-se, CONTROLE SEUS GASTOS.

Waldir José

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