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sábado, 14 de julho de 2012

O Artista e o Sonho

Sempre serei um artista ligado ao sonho, à vida e à poesia, como um projeto de liberdade. Considero-me parte das chamas da fogueira crepitante dos anos sessenta e setenta, décadas da multiplicidade cultural e da contracultura, como luz restauradora e alternativa, que acordou o mundo velho de sombras e escuridão, para novos tempos. 

Somos da geração dos beat, dos hippies transgressores, os jovens desafiadores que questionavam o sistema social, as convenções e as instituições caducas do final do século XX; aquele tempo rançoso da gordura conservadorista, da apatia e da miopia cultural que, precisavam ser eliminadas e queimadas para sempre. 

Tenho prazer, alegria e orgulho de ser da geração de 70, a geração marginal dos poetas malditos, os iconoclastas, rebeldes, movidos pela paixão e o desejo de criar e inovar para o mundo mudar.

O nosso grito de PAZ & AMOR, contra a guerra, a tirania, a submissão, o desamor, a solidão, os medos e a ditadura de 64, que colocou o Brasil no garrote e nos atrasou um século, sob o jugo militarista, infelizmente.

 Sempre seremos uma fusão entre a poesia e a vida, para a arte nunca deixar de ser a Fênix, que, todo dia, nasce e renasce, uma aurora de amor e vida!

Celebro todos os artistas da maravilhosa década de setenta: os Beatles, os Rolling Stones,  Janis Joplin, Bob Dylan, Pink Floyd, Joan Baez, John Lenon ,Jimi Hendrix, Chico Buarque, Gilberto Gil, Elis Regina, Rita Lee, Caetano Veloso, Geraldo Vandré e tantos outros e nossa geração de poetas vanguardeiros, com quem convivi e aprendi.

 Gente legal como: Lúcio Cardoso, Walmir Ayala, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Paulo Leminski, Ferreira Gular, Ledo Ivo, Alcides Pinto, Emil de Castro, Drumnond de Andrade, Fued Castro Chama, Ana Cristina Cesar, Walter Trindade, Gastão Neves, Saul Mariano, Sandra Pimentel, Manoel Pereira, Edson do Amaral, Cassia Cristina Cunha, Alexandr Kelner, Chacal, entre outros; fundamentais, eternos e universais para a poesia ser sempre liberdade, paixão e amor.  

 By Vidocq Casas

 
Libertação

Minha poesia sempre será sol, fogo e gritaria
em defesa da vida.
Não tem medo de nada!

Quando ela explode abre
céus e infernos
para oferecer solidariedade e paz
contra toda opressão e tirania.

E com a eternidade do amor
Só quer ser esperança, flores e
Alegria no futuro
De todos os homens!

Não bate continência
Para general, não se
acovarda diante de ditadores
e também não adula patrão
e nem quer ser a dona
da situação.

Mas chora comovida
com a morte dos torturados,
perseguidos e humilhados
e não deixará nunca, companheiros,
de cantar e lutar com coragem
e ternura
por todo aquele que tem sede
e fome de justiça !
A poesia é a minha
Revolução.
A despeito de tudo!

Vidocq Casas

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