(...),
Como não ser
poeta?
como não viver para soltar
Os gritos das palavras?
Quebrar-lhes a espinha
dorsal dos segredos,
chegar além dos céus e dos
abismos de chamas do
inferno dos medos e
das incertezas, abrir as
asas, como o timoneiro
da nave louca dos sonhos!!!
Criar, criar e recriar
temporais de palavras novas.
Ser a paz maravilhosa
da luz da loucura,
o pássaro azul da primavera
do amor
no êxtase da vida!
Como não
sonhar,
ser as rosas de fogo da paixão,
a luz faiscante do infinito,
as estrelas da eternidade
ou a música dos desejos
na fogueira da paixão?
Ir e andar e voar,
sem tréguas, com o coração
dos
pássaros no vôo sem fim,
luz do êxtase de ser,
criar e viver,
sendo o vinho e o sangue
do amor, a adrenalina
da liberdade, a poesia
livre,
indomável, sempre!
Ser o inovador e a
fonte das águas puras,
no mar das tentações,
para o sonho não acabar, nunca!
Saber romper os muros
de areia e sombras do
academismo,
ser o transgressor e o
demolidor
iconoclasta dos cânones,
teoremas,
regras e programas caducos,
o quebrador da literalice
dos críticos e da inútil
vaidade dos intelectuais
burocratas;
chegar além da esperança
e ser o amor radiante
que vive e ama!
Vidocq Casas
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