Chato não é aquele sujeito que incomoda, que busca seus direitos, que cumpre suas obrigações, que persegue a verdade e tem firmeza de caráter, que tem sede de conhecimento, que almeja dias melhores para si e para os outros.
Chato é o indivíduo omisso, manipulador, prepotente, orgulhoso, vaidoso, ególatra, indiferente e demagogo. Aquele que fala muito, tem ideias claras, palavras precisas mas que usa as pessoas para subir na vida jogando uma de contra as outras, numa fúria incessante de deslealdade e loucura, se achando o máximo.
Chato é aquela pessoa que sabe muito sobre a vida alheia e analisa perfeitamente as imperfeições dos seus semelhantes enumerando-as em ordem alfabética e relatando-as com riqueza de detalhes e sequer nota as rasuras embutidas em suas próprias ações que deixa claro sua miopia espiritual expondo também suas mazelas interior.
O verdadeiro chato estimula e induz ao erro, faz negociata servindo-se de chantagem emocional para conseguir seus sórdidos objetivos, passando a imagem de fraco, coitadinho, doente ou simplesmente de bom moço injustiçado, rindo e gabando-se as escondidas dos truques que utiliza para ludibriar àqueles os quais considera tremendos idiotas de plantão.
Alguns chatos são versáteis e inteligentes, fazendo das suas lenga-lengas intermináveis ora uma súplica, outras vezes uma falsa tese quase inquestionável iludindo pessoas sérias e bem intencionadas.
Chato não é o peso de um temporal que inunda a cidade, mas a tempestade que assola os moradores de rua. Chato é a escassez do amor daqueles que dizem amar incondicionalmente, é lado ladrão dos que juram e aparentam honestidade.
Chato é a bajulação para com os ricos daqueles que pregam com veemência a humildade. É a incongruência dos sentimentos, o azedume de um olhar falso, o autoritarismo travestido de disciplina com certo ar de moralidade. Chato é a discriminação dos que se dizem fraternos, o egoísmo dos que clamam por justiça, a devassidão oculta dos que se consideram ou se intitulam santos.
Chato é a religião que vende Jesus Cristo, o apego ao dinheiro dos que se dizem seres totalmente espirituais, a vaidade mórbida dos que dizem apenas ter autoestima. Chato é a mentira traduzida em realidade, o doce e amargo beijo que primeiro seduz para depois abrir as portas do inferno. Chato é abraço que sufoca, o desejo que aprisiona, o querer que não liberta, o sorriso dissimulado, a mania de grandeza, o peso da ignorância.
Chato é uma lágrima que cai sem ser colhida.
Waldir José
Chato é o indivíduo omisso, manipulador, prepotente, orgulhoso, vaidoso, ególatra, indiferente e demagogo. Aquele que fala muito, tem ideias claras, palavras precisas mas que usa as pessoas para subir na vida jogando uma de contra as outras, numa fúria incessante de deslealdade e loucura, se achando o máximo.
Chato é aquela pessoa que sabe muito sobre a vida alheia e analisa perfeitamente as imperfeições dos seus semelhantes enumerando-as em ordem alfabética e relatando-as com riqueza de detalhes e sequer nota as rasuras embutidas em suas próprias ações que deixa claro sua miopia espiritual expondo também suas mazelas interior.
O verdadeiro chato estimula e induz ao erro, faz negociata servindo-se de chantagem emocional para conseguir seus sórdidos objetivos, passando a imagem de fraco, coitadinho, doente ou simplesmente de bom moço injustiçado, rindo e gabando-se as escondidas dos truques que utiliza para ludibriar àqueles os quais considera tremendos idiotas de plantão.
Alguns chatos são versáteis e inteligentes, fazendo das suas lenga-lengas intermináveis ora uma súplica, outras vezes uma falsa tese quase inquestionável iludindo pessoas sérias e bem intencionadas.
Chato não é o peso de um temporal que inunda a cidade, mas a tempestade que assola os moradores de rua. Chato é a escassez do amor daqueles que dizem amar incondicionalmente, é lado ladrão dos que juram e aparentam honestidade.
Chato é a bajulação para com os ricos daqueles que pregam com veemência a humildade. É a incongruência dos sentimentos, o azedume de um olhar falso, o autoritarismo travestido de disciplina com certo ar de moralidade. Chato é a discriminação dos que se dizem fraternos, o egoísmo dos que clamam por justiça, a devassidão oculta dos que se consideram ou se intitulam santos.
Chato é a religião que vende Jesus Cristo, o apego ao dinheiro dos que se dizem seres totalmente espirituais, a vaidade mórbida dos que dizem apenas ter autoestima. Chato é a mentira traduzida em realidade, o doce e amargo beijo que primeiro seduz para depois abrir as portas do inferno. Chato é abraço que sufoca, o desejo que aprisiona, o querer que não liberta, o sorriso dissimulado, a mania de grandeza, o peso da ignorância.
Chato é uma lágrima que cai sem ser colhida.
Waldir José
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