Tradutor

Read more: http://www.layoutparablog.com/search/label/Tradutores#ixzz1XuDxeCC1 Under Creative Commons License: Attribution

domingo, 4 de agosto de 2013

VOLTANDO A FALAR DE SAÚDE

O câncer é uma doença temida, silenciosa e que leva milhares de pessoas à morte ao redor do mundo. A vida estressante que vivemos, alinhada a má alimentação, sedentarismo, tabagismo, álcool e drogas que culminam com profundos e doentios desequilíbrios emocionais e físicos, são alguns dos fatores que influenciam diretamente no surgimento da enfermidade, potencializando sua ação devastadora no organismo. Segundo especialistas, a predisposição genética presente em alguns indivíduos também exerce forte influência na aquisição de tumores de natureza maligna.

Recentemente um grupo de pesquisadores de 12 países do continente americano detectou que o câncer avança na América Latina através de terreno favorável a sua evolução, imprimindo terror as suas vítimas. A base deste descalabro encontra eco nas deficitárias políticas de saúde pública que afetam essas nações, inclusive o Brasil. Por conta disso, o estudo concluiu que se a ótica governamental desses países não sofrer alterações positivas, significativas e abrangentes em torno deste gigantesco desafio, estima-se que 1 milhão de pessoas vão morrer de câncer a partir de 2030.

A situação é preocupante, pesquisas apontam que a proporção de pessoas que morrem da doença na América Latina é maior em comparação por exemplo com os EUA onde o acesso ao sistema público de saúde é mais eficiente, com maior grau de decência e comprometimento.
Para escrever este artigo pesquisei o assunto e muito me surpreendeu o investimento que o Ministério da Saúde fez no Brasil nos serviços de oncologia em 2012 quando o montante ultrapassou a casa de R$ 2 bilhões, só este ano, 2013, milhares de reais já foram destinados a pasta visando atender as demandas oncológicas no país, porém, noto que o problema não se restringe apenas ao valor econômico aplicado ou não em relação a doença, mas sim, como é feita a sua distribuição. Aí começa um entrave político de grande proporção que engloba desde vulnerabilidades administrativas a monumentais desvios de verbas, causando considerável prejuízo a quem necessita de atendimento.

Nos grandes centros urbanos existe maior agilidade no combate ao câncer, entretanto, no interior do país em meio às populações indígenas a situação é trágica. A carência de médicos e exames nestas regiões expõe os habitantes a demora no atendimento o que amplia o risco de metástase e assentamento de agentes cancerígenos. Embora o Ministério da Saúde conteste esta triste realidade, o fato é que no Brasil várias pessoas morrem de câncer devido à falta de um procedimento ético e preciso relacionado principalmente ao grande descaso promovido pelo poder público. 

Entretanto, uma agenda positiva vem sendo construída por parte do governo federal destinada ao tema. Tímidos pontos começam a surgir no pálido cenário que envolve a difícil luta contra o câncer. 

Alguns convênios têm sido criados visando diagnosticar e tratar por exemplo o câncer de colo de útero nas regiões norte e nordeste onde já foram aprovadas 31 propostas. Devo ressaltar que o câncer de colo de útero e de mama são os que mais atingem as mulheres. Nestes convênios, foram celebradas ampliações de 80 serviços de radioterapia o que equivale a um aumento de 32% de assistência aos pacientes deste tipo de câncer no Brasil.

Estamos em estado de alerta e eu desejo sinceramente que as autoridades competentes se sensibilizem por esta dura realidade que afeta nossa gente. O câncer é uma doença maligna de característica degenerativa que causa dor, sofrimento e sequela aos seus portadores e respectivos amigos e familiares. O que se espera de fato, é que a América Latina saia deste quadro terminal de saúde pública e que seus gestores administrem com zelo, competência e responsabilidade, mantendo a consciência e juízo coletivo, pois só assim poderão humanizar suas ações, HUMANIZANDO TAMBÉM O ATENDIMENTO PRESTADO A POPULAÇÃO.


by Waldir José

0 comentários:

Postar um comentário