Na era
da razão cínica, temos de lutar pelas utopias, com as forças do Amor e os
ideais de Liberdade, do sonho, da Arte, da Paz, da Fraternidade e da
Solidariedade. A Ecologia faz parte viva dos valores que contam e, é certamente,
a bandeira única que nos resta de esperança, para nos salvar do caos político,
social, cultural e ecológico, gerado pela exclusão, por ser uma ciência de
relações entre o Meio Ambiente e os seres vivos. É mesmo a grande revolução do
amor pela vida e o caminho redentor do homem como ser consciente, ético,
espiritualizado e ecumênico, capaz do desafio de construirmos a Sociedade Universal,
isto é, um mundo mais fraterno e menos
egoísta, onde a cidadania precisa ser plena e os Direitos Humanos respeitados.
Este mundo só acontecerá, se o amor fraterno prevalecer, sobre o veneno do
egoísmo, a crueldade do individualismo, a pobreza que mata e marginaliza, o
poder de corrupção do dinheiro, a insânia dos que fazem guerra e terrorismo, a
sede dos prazeres, a mesquinhez dos políticos e suas promessas demagógicas, a
vaidade e as ilusões do consumismo. Males que vem destruindo a Natureza pela
produção exagerada de supérfluos gerando o desperdício. Não há outro meio. A Terra
e a humanidade correm perigo diante dos males gerados pela Globalização. Esta é
a hora de dizermos NÃO a tudo que nos ameace o futuro e a sobrevivência.
Este
alerta é o nosso projeto de resistência, em defesa da vida e da liberdade, por
representar a Esperança e o Amor que precisam renascer urgentemente na
Consciência da Humanidade. O ser humano não pode continuar malaxado, oprimido,
submisso, humilhado e aviltado, em sua dignidade, por um sistema perverso e
impiedoso. Que só reconhece e exalta quem tem mais dinheiro ou poder. Poder
nefasto que, cada dia cresce e se expande nas mãos dos ricos e das nações que
controlam as tecnologias da guerra e da Internet, através de armas sofisticadas
que matam milhões de seres humanos indefesos e, com a informática, praticam a
doutrinação programada, submetendo pela lavagem cerebral a submissão da alma da
humanidade.
Jamais
aceitarei este sistema tirânico que banalizou a violência e a morte, em
detrimento da dignidade do homem, além de colocar a humanidade, numa
camisa-de-força sem destino ou futuro. A verdade é que, hoje, vivemos de
incertezas e do medo de sermos descartados ou deletados, sobremaneira, quem já
passou dos 40 anos de idade e está desempregado.
Ou viramos
Super-Homem, ou Capitão Brasil, ou seremos vencidos e massacrados pelo rolo
compressor da globalização da economia controlada e programada pelo Estado
Mercado Neoliberal. Nele, só valemos pelo que temos ou produzimos. A grande
batalha pela libertação (social e espiritual) está em não nos deixarmos abater
ou cair, nos abismos da servidão voluntária, para não sermos robotizados ou
pior, transformados em insumos, em lixo da exclusão programada pelo Estado
Mercado, comandado pelos banqueiros, tecnocratas, burocratas e os doutores da
tecnociência, que só vêm o lucro e a produção, como o “Deus-progresso”,
controlador e o senhor da vida e da morte.
Lamentavelmente,
ou você é belo, rico e poderoso, ou pobre e escravizado; inexistente
socialmente. Como ativista ecológico e comunitário, partidário ativo da
resistência civil pacífica, em defesa dos direitos fundamentais do homem, pela
PAZ MUNDIAL, reitero, sem medo: a nossa rebelião é contra todo aquele que quer
nos sufocar ou tolher o inalienável direito à liberdade de ser, viver e sonhar!
Esta
rebelião é vital e precisa, urgentemente, ser compartilhada por todos que
acreditam no mundo e a vida que levamos, de exclusão, passividade e dominação,
precisa mudar. Precisamos de uma sociedade planetária, onde o ser humano é
respeitado com dignidade e tem o direito de ser livre e viver feliz. Nossa
revolução é o grito de liberdade de todos os homens que são contra a opressão e
o desamor e querem o fim das injustiças e das desigualdades.
Nosso
grito de resistência é contra os que violam e perseguem os Sem-terra, os
Sem-teto, as mulheres, as crianças, os idosos, os negros, os povos indígenas e
os pobres mais pobres. A nossa luta é pela fé inabalável do amor, como fonte
eterna e vital de esperança para a solidariedade abraçar a todos
indistintamente. No nosso mundo de resistência não há medo e nem preconceitos
raciais, sexuais, e étnicos. Lutamos para acabar a guerrilha urbana, que dizima
inocentes, com balas perdidas e assassinadas pelo banditismo do narcotráfico.
O
nosso grito de resistência é a nossa luta pela sobrevivência e desafios, para
não acabarmos transformados em clones imperiais de um sistema egoísta e
desumano, a serviço dos ricos e dos banqueiros, porque nasci livre, dono de
minha consciência, ideias, ideais e sonhos!
PAZ E
AMOR.
Se não
resistirmos, morreremos!
Vidocq Casas
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