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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Confronto por terra em Mato Grosso do Sul gera morte de índio

O MCT, Movimento Conservacionista Teresopolitano, lamenta e protesta contra o assassinato do índio terena Oziel Gabriel durante a operação de reintegração de posse da fazenda Buriti em Sindrolândia, a 70 km de Campo Grande, por forças da polícia federal e Polícia militar. 

O conflito por terras entre índios e fazendeiros já dura 13 anos. O Ministério da Justiça declarou a área de 17 mil hectares pertencente aos índios mas, até hoje, nada foi feito e a guerra por terras de índios virou conflito uma vez que a Justiça favorece os produtores rurais. 

Louvamos a determinação do Ministro da Justiça que abriu inquérito para punir o assassino, além das violências cometidas durante a ocupação por policiais. 

A morte do índio Oziel gerou também a de seu pai, Evilazio Gabriel, por infarto pela perda do filho morto por tiros dos policiais.

No conflito haviam no local mil índios.

Esperamos que não fique impune mais esta morte de um índio brasileiro nos conflitos por terra, e este crime se junte aos 5 milhões de índios dizimados desde o descobrimento em 1500, quando o Brasil foi descoberto.

A morte do índio  Oziel irradia revolta no país pois índios murundrukus ameaçam ações contra o canteiro de obras da construção da Usina hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu, Pará.

Esperamos que o Ministro, José Eduardo Cardoso e a Corregedoria da PF, determinarem ações de conciliação entre índios e ruralistas por Paz e Justiça que tragam um fim as violências que só tem gerado morte à  Região em detrimento da Cidadania e os Direitos Humanos.


Se não resistirmos, morreremos!

A Diretoria Executiva,

Vidocq Casas 

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