Nunca vou deixar alguém calar minha boca, manietar minhas
mãos, quebrar minhas pernas, sufocar meus sonhos e abafar os gritos de amor de
minha consciência. Eu sou um homem apaixonado pela vida, eu sou livre! Se não resistirmos,
morreremos!
Num
mundo cheio de contradições e com este cotidiano arbitrário em que vivemos, num
tempo de golpismo parlamentar, insegurança econômica, medos e um temporal de
adversidades, sempre viverei e lutarei pela liberdade. É a minha bandeira e
eterna rebelião! Um homem, sem o direito inalienável de ser ou viver seus
sonhos, idéias, aspirações e desafios, é um ESCRAVO, um morto vivo, zumbi
abominável da exclusão, infelizmente, em que ainda vivemos, massacrados pelo
insaciável e desumano Estado-Mercado e Drácula da sociedade atual.
Minha
luta é pregar, sem medo, a evangelização da libertação social, cultural,
econômica, ecológica e espiritual, em defesa dos direitos fundamentais, para a
garantia da Cidadania, que tem de ser plena e universal.
É a
minha parte mais sensível, selvagem e rebelde! Certamente, só as luzes da
palavra libertação acendem dignidade e humanidade ao ser humano. A utopia de
liberdade tem de ser compreendida e vivida, como um mandamento sagrado e ético
pelo homem de consciência fraternal. É mesmo a única forma real de vencermos as
forças devastadoras do egoísmo, do individualismo e do consumismo extremo da
delapidante sociedade de consumo.
O ser
humano não pode continuar à deriva, excluído, deletado, malaxado e assassinado
pelo grande ditador opressor, que é o Estado-Mercado.
Consideramos
o Estado-Mercado o pior fascínora do planeta, por ser um sistema social
político que tributa extremamente o cidadão, não lhe devolvendo benefícios pelo
seu bem estar, sonegando-lhe o essencial: saneamento, educação, cultura,
segurança e previdência (querem que você se aposente, aos 75 anos, com os pés
na cova!).
Como
uma usina do mal, sustenta e privilegia as elites parasitárias, algoses que nos
sugam tudo são eles, os banqueiros
argentaristas e seus diabólicos colaboradores tecnocratas e burocratas que só
vivem para o fausto, em detrimento dos pobres que são 75% do planeta.
O
Estado-Mercado só cria mesmo desigualdades, miséria, revolta e comoção social,
isto é, a guerra civil que já vivemos, deflagrada em quase todos os centros
urbanos mundiais que consideramos o apocalipse do século 21.
Como
militante da Resistência Civil Pacífica e veterano sobrevivente dos anos 50, à
pregação vampira da Internet e da Globalização ou melhor da Globocolonização,
males que temos de vencer por ser prisão, alienação e submissão. Sou guerreiro
da defesa da palavra liberdade e não me pluguei, prefiro os sons feéricos do
Rock'n Roll e a alegria doce e irreverente de Zeca Pagodinho, a ser um
anestesiado Internauta das ilusões, papel carbono das TVs a Cabo e Sky ou da
muletinha do telefone celular e das frescuras eletrônicas, cibernéticas e
virtuais que o grande papai computador nos programa e faz-nos prisioneiros
robotizados.
Ninguém
prende a águia, o gavião ou o tigre das montanhas.
Minha
palavra de fogo, é a poesia, minha alma acesa com as chamas dos sonhos!
No
palco desta vida, meu desafio é nunca ser um pau mandado e continuar livre e
não servo on-line...
Como
artista eu vivo a vida dos meus sonhos e ideais. Mas, num mundo violento,
extremamente individualista e de exclusões, dominado pelo
Estado-Mercado-policial-repressor e opressor, não há como se viver nas
constelações da metafísica ou no empirismo filosófico.
Só
acabaremos com a fome, a falta de liberdade e a restauração de cidadania, pela
desobediência civil pacífica. Esta tomada de posição no caldeirão das
violências programadas pelos controladores do poder (políticos, militares e
banqueiros do complexo-industrial-militar), é a última fronteira de resistência
que nos resta. É mesmo a bandeira da Esperança para acabarmos com o genocídio
social, que desabou sobre as nossas vidas e ameaça o futuro da humanidade.
O mundo
não pode continuar nas mãos de tiranos e dos “Senhores da Guerra”, de Bushs,
etc, terroristas e destes atuais monstros ditadores que envergonham a raça
humana, submetendo o homem à escravidão. Meu poema é revolução mestiça, cabocla
e ameríndia, contra os racistas e preconceituosos, a elite perversa e metida do
1º mundo e por aí... Raças superiores, nunca!
Como se
não bastasse o massacre da espoliação social extrema em que vivemos, pelo
aviltamento da cidadania controlada pelos CPFs, registros de Identidade, etc,
congêneres, o cidadão ainda vive o pânico da ameaça constante de ter seu nome
gravado nos computadores do SERASA. O Raio X da nossa vida financeira, quem não
pagar (seja lá por que for, doente ou são!) está estigmatizado, refém da
espionagem e garras dos banqueiros.
Temos,
sim, raça e garra, para lutar pelo Brasil novo e livre: nosso
Projeto-Brasil-Liberto do capital sanguessuga dos estrangeiros e seus cartéis e
multinacionais, que só provocam hemorragia no crescimento econômico e
industrial nos países emergentes. Com ele, venceremos, nas próximas eleições,
os políticos corruptos e os inimigos do nosso desenvolvimento, tolhido pelas
garras de ferro do conservadorismo e a desumana política neoliberal Leviatã opressor e sedento de nossos sonhos e
ideais.
Urge
que o nosso Projeto Esperança da Utopia-Brasil-Livre, aconteça e floresça como
uma Conspiração Aquariana, renovando as mentalidades estagnadas e abrindo novos
horizontes no futuro a favor do homem. Mudanças promotoras de libertação,
felicidade, e de vida digna e humana para todos indistintamente. Não podemos
deixar o Século 21 se transformar numa Babilônia Cibernética, ou pior: em uma
Nova Era sem alma, nesta humanidade plástica e adormecida às lutas de classes e
passiva, como um rebanho indo para o desfiladeiro. Reafirmo, não podemos
repetir o “Admirável Mundo Novo”, de Huxley, ficção aterradora de um mundo onde
o ser humano vive automatizado, alienado e feliz no condicionamento e
entorpecido, por lavagem cerebral, na sua doce escravidão passiva, e vigiado,
todo o tempo, pelo olho globalizante e onipresente do tenebroso ditador “Big
Brother”!
Só
falta mesmo, nos dias de hoje, injetarem no ser humano um chip, para o Estado
ter o controle absoluto: saber aonde você está, o que pensa e o que sonha. Com
a identidade diluída e sua privacidade invadida, monitorada pelos olhos das
câmeras eletrônicas, e controlado por código de barras, o homem deixará de
existir, transformado em robô, andrógeno ou clonado.
Viver
livre é uma imposição de uma sociedade universal. É como resistir à morte, criando
a vida!
Reaja
irmão, não se entregue nunca!
Se não
resistirmos, morreremos!
PAZ
& AMOR!
Vidocq Casas
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