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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

AUTORIDADE MORAL

Autoridade moral é algo valoroso, raro de ser encontrado. Tem relação direta com o bom caráter. Nos remete a virtudes que ficaram demodê e caíram no anonimato. Não é plenamente bem quista pela sociedade, incomoda o ego humano, aniquila a falsidade e expõe de forma drástica a ascensão da mentira que avança de maneira violenta em nossos dias, nossos belos dias, virtuais dias.

A autoridade moral repousa no equilíbrio incorruptível da honestidade. Está presente no domínio racional do espírito sobre a matéria, figura e energiza estados latentes do bem. Aparece esporadicamente em meio a decisões impactantes que surpreendem positivamente a humanidade, resgatando a autoestima de muitos e a vontade de viver de quem já morreu emocionalmente.
A autoridade moral é simples e ignora regras complexas. Basta-se por si só e alcança todos a seu tempo, não é pedante e muito menos egóica, porém cultiva disciplina, aprecia o amor e o respeito mútuo. É causa e não efeito, é o contrário da inércia, é movimento, necessidade.

A autoridade moral é plenitude e por isso descarta superficialidades. Acomoda a essência dos fatos, contradiz resultados. É soberana ao confrontar, sábia nas atitudes, isenta de arrogância, de delírios, de manipulação, de tirania. Ofusca as más intenções, o negativismo. Dissipa a ignorância, a discórdia, a insensatez.

A autoridade moral reflete o possível que nós consideramos inatingível. Mostra o que não queremos ver por desconhecimento, vaidade, interesse, teimosia ou por pura maldade. Destrói nossa malícia, preguiça e loucura. Não aceita nossas tolas desculpas, antes porém nos corrige. Pode ser nossa fiel companheira ou ainda a mais intransigente companhia. Pode ainda nos levar ao céu e ao inferno. Embora esta última opção não seja de fato o seu propósito, seu objetivo final.


A autoridade moral é o que nos falta para vivermos em paz.

By Waldir José


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