Fala-se muito hoje em dia na decadência moral das pessoas, na
ineficiência das políticas públicas, nas perversas inclinações e
irregularidades no universo corporativo, nos equívocos e fanatismos aplicados
pelas religiões, resumindo: fala-se no caos. Mas nem tudo está perdido e o que
é mais importante o perdido pode ser encontrado.
Durante décadas ouvimos falar e falamos sobre as inúmeras ondas negativas que invadem a sociedade e os seus principais reflexos em nosso dia a dia. Nesse ínterim, culpamos a tudo e a todos como se isso fosse a nossa missão, entretanto, esquecemos um detalhe importante, não olhamos para nós mesmos e o tempo todo nos consideramos vítimas de toda e qualquer manifestação alheia, isso significa que sempre encontramos ou vamos encontrar um culpado pelos nossos insucessos, frustrações e fracassos.
Durante décadas ouvimos falar e falamos sobre as inúmeras ondas negativas que invadem a sociedade e os seus principais reflexos em nosso dia a dia. Nesse ínterim, culpamos a tudo e a todos como se isso fosse a nossa missão, entretanto, esquecemos um detalhe importante, não olhamos para nós mesmos e o tempo todo nos consideramos vítimas de toda e qualquer manifestação alheia, isso significa que sempre encontramos ou vamos encontrar um culpado pelos nossos insucessos, frustrações e fracassos.
A personalidade humana
desenvolve-se ancorada em diversos fatores e o ambiente externo de cada indivíduo exerce forte influência na sua maneira de ver, sentir e perceber o
mundo que o cerca. Simultaneamente este mesmo indivíduo é responsável pelo o
que lhe acontece e ao sair da fase infantil leva consigo as impressões da
infância e do conjunto familiar com o qual se relacionou ou deixou de se
relacionar. Todavia, os passos iniciais de um ser humano são fundamentais na
sua formação futura e por isso a família ganha destaque e importância ímpar no
cenário existencial, na excelência do gênero humano.
Estrutura de toda e
qualquer sociedade a família lamentavelmente diluiu-se. Se perdeu nos
labirintos do progresso que obriga constantemente as pessoas se adequarem a
novas regras que compõem o mundo moderno regido pelo dinheiro e a alta
tecnologia. A necessidade e a luta pela sobrevivência, além do medo que nos
ronda da pobreza extrema (miséria), obriga-nos a uma busca incessante e
estressante pelo básico, pelo indispensável.
No outro extremo da situação, a histórica elite dona do capital, detentora de um perfil perdulário, burocrático, egocêntrico e centralizador, continua exercendo domínio dentro do contexto social que cria e recria ao sabor dos seus interesses e necessidades, comprando o hemisfério jurídico com o intuito de viver à sombra da ilegalidade o que lhe gera diversos tipos de lucros e uma esfera incondicional de prestígio, exigindo o cumprimento de suas vontades e caprichos, implantando também suas implacáveis diretrizes e suas leis, distribuindo os resíduos do seu grande ganho econômico e poder de decisão a todos aqueles que tem como único bem negociável a força de trabalho e vivem atolados no grotesco e negro mercado da subsistência, pagando altos tributos, sustentando de forma desumana o apogeu dos poderosos.
No outro extremo da situação, a histórica elite dona do capital, detentora de um perfil perdulário, burocrático, egocêntrico e centralizador, continua exercendo domínio dentro do contexto social que cria e recria ao sabor dos seus interesses e necessidades, comprando o hemisfério jurídico com o intuito de viver à sombra da ilegalidade o que lhe gera diversos tipos de lucros e uma esfera incondicional de prestígio, exigindo o cumprimento de suas vontades e caprichos, implantando também suas implacáveis diretrizes e suas leis, distribuindo os resíduos do seu grande ganho econômico e poder de decisão a todos aqueles que tem como único bem negociável a força de trabalho e vivem atolados no grotesco e negro mercado da subsistência, pagando altos tributos, sustentando de forma desumana o apogeu dos poderosos.
A questão da
sobrevivência não é a única causa da desagregação familiar. O alto índice de
pornografia pública, os preceitos atuais que ditam uma liberdade rebelde,
indisciplinada, carente de respeito por si e pelo próximo, o aumento contínuo
da violência e a corrupção promovida e mantida por nossas instituições com
aquiescência das autoridades amparadas pelo Estado, levou a falência do caráter
familiar expondo uma sociedade a revelia dos bons costumes, do senso crítico e
ético. Tudo de uma hora para outra passou a ser permitido em nome de uma pseudo democracia e de um discurso enlatado e demagogo sobre direitos humanos,
criando um sistema de vida cada vez mais desequilibrado e nevrálgico,
comprometendo psicologicamente a humanidade.
A família é importante
pois quando formada com ética, responsabilidade e noção de respeito, faz
circular entre seus membros um clima de solidariedade, cooperação, harmonia.
Desse modo a criança nasce, cresce e passa a conviver num espaço civilizado,
com afeto, proteção com limite, porém, aprendendo a se preparar para viver a
vida embasada por valores que contam, disseminando os mesmo no convívio
coletivo, com plena consciência do certo e do errado, do que pode e o que não
pode ser feito, tendo clara percepção dos seus direitos e dos seus deveres.
Em linhas gerais a
família é o primeiro plano na vida de uma pessoa emocionalmente saudável e consciente
de suas obrigações, consciente do lugar que deve e precisa ocupar no mundo. O
momento é vulnerável a família precisa com urgência de ser resgatada do abismo
social em que se encontra.
Waldir José
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