O processo religioso tem por definição e como objetivo principal religar o homem ao ambiente espiritual. O ambiente espiritual por sua vez objetiva humanizar e sublimar as atitudes do homem. Ora, se é a espiritualidade que transforma e resgata o elemento humano do seu estado de ignorância primitiva, a religião por sua vez funciona apenas como um GPS que indica o caminho, porém não é o caminho em si como querem fazer acreditar os administradores religiosos de nosso tempo.
O fator espiritual independe de religião, aliás, ser religioso não significa ser espiritual, isto porque religião e espiritualidade não são palavras sinônimas, ou seja, uma não equivale a outra. Embora teoricamente seja impossível existir religião sem espiritualidade a prática nos mostra o contrário, pois é possível haver espiritualidade sem o domínio da religião, uma vez que enquanto a religião dogmatiza a fé ostentando uma visão política, unilateral e até certo ponto alienante para uma multidão de pessoas, a espiritualidade liberta e ilumina o indivíduo, atuando num espaço abrangente, composto por indiscutível sensibilidade, de predominância multifocal, movendo-se livremente no coração de quem a possui, na mais plena expressão e vive sua efervescência íntima de modo íntegro e singular.
Assumindo um papel transitório na vida das pessoas, a religião pertence ao mundo das formas, estando intimamente ligada as nuances do universo material, ficando dessa maneira exposta às falhas humanas, correndo o risco de virar joio em meio ao trigo. Já a espiritualidade é eterna e não está sujeita as leis do universo físico, muito embora contribua incessantemente para a existência deste.
É bom que se entenda que existe vários tipos de energia espiritual assim como há dezenas de modelos religiosos. Existe espiritualidade de caráter inferior e de caráter superior, semelhante a energia elétrica que alterna-se entre o positivo e o negativo, entre a pequena e a alta voltagem. Em ambos os casos o princípio ativo tanto da espiritualidade quanto da eletricidade são legítimos, o que varia é a qualidade do que é emitido, ou seja, da energia impressa no manifesto. Isto também se aplica a esfera religiosa cabendo a quem se afiniza ou busca uma religião como suporte espiritual, perceber, estudar, se interagindo plenamente com o objeto de crença, mantendo um canal de interação direta com aquilo a que se está disposto a trazer para sua vida.
Somos seres espirituais, independente de se crer ou não nisto, independente de se ser ou não religioso. Religião é um meio de religar o homem a essência geradora e mantenedora da vida além dos contornos da matéria, funcionando como uma bússola redentora.
Porém nem todas fazem isto e nem todos os seres humanos sentem e pensam sobre religião desta forma. Entretanto, há de prevalecer a consciência de que esta conexão (homem e espírito), é individual e inviolável, estando empiricamente ligada a personalidade do homem realmente espiritualizado que pode sim, ser influenciado pela religião, mas nunca se torna um produto dela.
Embora importante a religião se ergue no ruído e na confusão coletiva, ao passo que a espiritualidade se mostra no oculto, nas ações e no inigualável silêncio de quem a cultiva. A religião teoriza, diversifica e restringe, já a espiritualidade por ser holística vivifica, une e costuma surpreender até mesmo os mais crédulos e não raro confunde e deixa perplexos aqueles (que com todo respeito) embasam no materialismo suas filosofias de vida.
O fator espiritual independe de religião, aliás, ser religioso não significa ser espiritual, isto porque religião e espiritualidade não são palavras sinônimas, ou seja, uma não equivale a outra. Embora teoricamente seja impossível existir religião sem espiritualidade a prática nos mostra o contrário, pois é possível haver espiritualidade sem o domínio da religião, uma vez que enquanto a religião dogmatiza a fé ostentando uma visão política, unilateral e até certo ponto alienante para uma multidão de pessoas, a espiritualidade liberta e ilumina o indivíduo, atuando num espaço abrangente, composto por indiscutível sensibilidade, de predominância multifocal, movendo-se livremente no coração de quem a possui, na mais plena expressão e vive sua efervescência íntima de modo íntegro e singular.
Assumindo um papel transitório na vida das pessoas, a religião pertence ao mundo das formas, estando intimamente ligada as nuances do universo material, ficando dessa maneira exposta às falhas humanas, correndo o risco de virar joio em meio ao trigo. Já a espiritualidade é eterna e não está sujeita as leis do universo físico, muito embora contribua incessantemente para a existência deste.
É bom que se entenda que existe vários tipos de energia espiritual assim como há dezenas de modelos religiosos. Existe espiritualidade de caráter inferior e de caráter superior, semelhante a energia elétrica que alterna-se entre o positivo e o negativo, entre a pequena e a alta voltagem. Em ambos os casos o princípio ativo tanto da espiritualidade quanto da eletricidade são legítimos, o que varia é a qualidade do que é emitido, ou seja, da energia impressa no manifesto. Isto também se aplica a esfera religiosa cabendo a quem se afiniza ou busca uma religião como suporte espiritual, perceber, estudar, se interagindo plenamente com o objeto de crença, mantendo um canal de interação direta com aquilo a que se está disposto a trazer para sua vida.
Somos seres espirituais, independente de se crer ou não nisto, independente de se ser ou não religioso. Religião é um meio de religar o homem a essência geradora e mantenedora da vida além dos contornos da matéria, funcionando como uma bússola redentora.
Porém nem todas fazem isto e nem todos os seres humanos sentem e pensam sobre religião desta forma. Entretanto, há de prevalecer a consciência de que esta conexão (homem e espírito), é individual e inviolável, estando empiricamente ligada a personalidade do homem realmente espiritualizado que pode sim, ser influenciado pela religião, mas nunca se torna um produto dela.
Embora importante a religião se ergue no ruído e na confusão coletiva, ao passo que a espiritualidade se mostra no oculto, nas ações e no inigualável silêncio de quem a cultiva. A religião teoriza, diversifica e restringe, já a espiritualidade por ser holística vivifica, une e costuma surpreender até mesmo os mais crédulos e não raro confunde e deixa perplexos aqueles (que com todo respeito) embasam no materialismo suas filosofias de vida.
By Waldir José
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