(...) Para o poeta Manoel Pereira
Sobre mim, tua poesia, tua coragem e revoltas, como uma montanha
de todas as liberdades! Quem diria que eu te cantaria um adeus da
eternidade em plena Primavera?
Todas as palavras são poucas quando há o vendaval voraz da
saudade soprando na alma da gente. O destino imutável de todos
nós no dia fatal, fim que tudo nivela e renasce na paz serena dos
céus e infernos dos mistérios insondáveis da vida...
Imagino-te um poeta de asas sobre Teresópolis, rindo, como um
roseiral de flores, como uma chuva verde de esperanças gritando
fraternidade, justiça e igualdade; tu, velho amigo, jurando amor
de casa em casa, como um rio azul de sonhos!
Se não resistirmos morreremos!
Vidocq Casas
30/09/2012
(Primavera)
Homenagem póstuma para um dos grandes poetas Teresopolitano, que
a vida me presenteou a conviver e aprender poesia em Recitais,
como a Poemata, a Phenomena, a Documenta, a Cantofestalha e a
arena dos Saraus da Oficina de Poesia & Criação, onde era um dos
seus fundadores e confrade Acadêmico, na casa ATL – Academia
Teresopolitana de Letras. Manoel Pereira chovia poesia e choverá
sempre, um grito trovoada da luta por Liberdade.
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