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"O VERDE É VIDA"

"PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE!"

"O VERDE É VIDA"

"PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE!"

"O VERDE É VIDA"

"PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE!"

"O VERDE É VIDA"

"PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE!"

"O VERDE É VIDA"

"PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE!"

"O VERDE É VIDA"

"PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE!"

"O VERDE É VIDA"

"PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE!"

"O VERDE É VIDA"

"PENSAR GLOBALMENTE, AGIR LOCALMENTE!"

terça-feira, 21 de abril de 2020

Dia da Terra: Poema Gaia

O Movimento Conservacionista Teresopolitano, na comemoração do Dia da Terra (22/02), reafirma o seu compromisso na luta pelo Meio Ambiente e a proteção da Natureza. 

Comemoramos essa data com o clássico Poema Gaia de autoria do eterno Vidocq Casas, fundador do Movimento Conservacionista Teresopolitano e militante pelo meio ambiente e Direitos Humanos. 

Um dia tuas águas

deixarão de ser azuis

e os homens

colherão o que plantaram:

fumaça, esgotos, chorume, lixões

e águas podres...

Eras bela,

a flor única radiante

e efervescente:

a rosa perfumada carnuda

como a boca sensual de meu amor...

Onde estão as tuas florestas,

teus pássaros e os bichos de minha infância?

E o verde clorofila

que hoje se contorce

e seco como ossos

flutua no pó branco da morte,

no oxigênio que se evaporou

como o ar de nossas vidas.

As pessoas todas estão de máscaras,

com medo de doenças...

Só o poema

interroga o mundo

acende a fogueira

do amor

e evanescente

a vida brota

na semente da Esperança!

Eu quero mesmo

é que dos meus sonhos

a Terra seja

um  jardim floral, primaveril... 




Vidocq Casas

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Vidocq Casas e o Estatuto do Novo Homem

O Movimento Conservacionista Teresopolitano, no mês do jubileu do Grande Poeta das Cores Vidocq Casas, republica hoje um texto clássico desde artista eterno: "Estatuto do Novo Homem". Este foi um texto pioneiro no país e foi reeditado inúmeras vezes ao longo da história do Movimento Conservacionista Teresopolitano e serve até hoje como um estandarte das lutas do MCT em prol da liberdade. 

Essa postagem é divida em três partes.

Primeiramente há um comentário do próprio autor redigido e publicado em 2008 relativo ao aniversário de 42 anos do Estatuto. 

A segunda parte representa o próprio "Estatuto do Novo Homem" em sua redação original, datada de 1966. 

A terceira parte representa o comentário da obra realizada pelo grande Emil de Castro que é um notório poeta, escritor, ex-secretário de Cultura e ex-Prefeito de Mangaratiba, RJ., além de militante ecológico ativo e fundador do PDT, Membro Honorário do MCT e parceiro de inúmeras lutas que tivemos ao longo das de mais de meio século.  


PARTE I : Poesia, a Arte de Resistir
  

         Escrevi os Estatutos do Novo Homem, em 1966, como um Projeto Esperança da minha Utopia, indispensável para o homem viver com dignidade, liberdade e mais humanidade. Passaram-se 42 anos. Na época, o nosso Brasil estava sob o tacão da bota opressora da ditadura militar, infelizmente. Era um tempo de sombras, gritos de tortura, opressão e morte, mas também, de resistência e sobrevivência, para vencermos o terror da falta de Liberdade. Publiquei-o, várias vezes, em jornais e impressos e foi traduzido para o inglês, francês, alemão, italiano, espanhol e esperanto, como um grito de Alerta e rebelião, contra as trevas do individualismo, desamor e do materialismo. Males, que ainda, continuam sufocando a liberdade e os direitos humanos fundamentais.

É preciso deixar, bem claro, que consideremos a manifestação criadora, neste mundo globalizado do Século XXI, como o grito humano mais revolucionário, para a defesa da liberdade, justiça e igualdade. Como poeta e ativista social e ecologista, há 58 anos, em lutas permanentes, repito que a poesia precisa ser vista, sentida e vivida, como um canal de lutas e ações, contra tudo que possa afetar ou tolher o ser humano, no seu direito inalienável de ser, sonhar e viver.
         A poesia representa a força da consciência iluminada do anti-poder, contra as garras ditatoriais do Estado, este monstruoso leviatã que é o Estado-Mercado atual. Ele vampiriza e sufoca o homem, com o garrote implacável dos impostos absurdos, o abandono social e cultural, num massacre de volatizar a cidadania pelos temporais de exclusões que, dia a dia, diluem os direitos do cidadão.

         Sem amor, o homem é uma fera insaciável, na jaula desta sociedade doente de falta de fraternidade. Só consciente de nosso papel de guardião dos valores que contam, venceremos a camisa-de-força deste sistema cruel, comandado por políticos inescrupulosos, subordinados aos banqueiros da globalização da economia, que continuam tentando escravizar e submeter a humanidade.

         Esta maligna opressão é genocida e programada contra as minorias sociais, que são a maioria oprimida, mais de 65% da população da Terra, que sofre da desgraça da pobreza criada pelo draculismo dos “poderosos”, os ricos países do 1º mundo. A responsabilidade social tem de ser um compromisso universal e individual do cidadão pelo bem estar de todos. O futuro das gerações presentes e emergentes dependem de nós, não há outra alternativa. 

         Espero, com este Estatuto do Novo Homem, acordar otimismo e esperança, num futuro mais promissor para todos. Como poeta, reafirmo que, todo dia, precisamos abandonar o passado, sair da estagnação do comodismo, apagar todos os fantasmas dos medos e acender a alma, na fogueira do sonho, vivendo com esperança a vida.

Vidocq Casas, escritor e artista plástico, Presidente-Fundador do MCT

         A todos os homens que acreditarem no ressurgimento de um mundo novo, onde o homem poderá falar sem medo, sorrir, ser feliz, e por mais impossível que pareça: ser livre como sua imaginação, sonhos e a luz imperecível de sua alma!

         Quando olho as estrelas e viajo os meus sonhos pelas galáxias, vivo a Terra como a mãe da Vida e não sinto o mundo dividido em nações e raças. Este desafio é a minha Utopia de esperança, solidariedade e amor para o mundo e o futuro serem mais humanos, para a humanidade viver mais feliz e livre! 

         Considerando que a Vida deve ser respeitada, e que todo Homem tem direito a sua Liberdade, sem distinção de raça, credo, sexo, idade ou opinião política, e que, sem essas condições, a espécie humana, desprovida de sua dignidade inerente, não poderia atingir o verdadeiro progresso social, fica instituído AD INFINITUM:

Parte II: ESTATUTO DO NOVO HOMEM

Art. 1. Toda vida será respeitada, conservada e glorificada.

Art. 2. Não haverá desigualdades, não podendo os homens serem alvo de preconceitos, e as palavras "rico" e "pobre" serão apenas tristes lembranças de um dia cinzento.

Art. 3. A palavra "opressão" não constará dos dicionários.

Art. 4. No lugar das prisões, construir-se-ão Parques de Lazer, cercados de jardins, onde o canto dos pássaros será a música perene da alegria pela vida inteira.

Art. 5. Fica proibido "proibir", excetuados os casos previstos nestes Estatutos.

Art. 6. Todas as armas serão convertidas em brinquedos e em objetos que possam ajudar a construção de moradias ou a feitura de bens comuns, ficando, assim, banida a violência, para sempre, do coração do homem.

Art. 7. Ninguém poderá derrubar árvores ou provocar a poluição da Natureza, devendo cada homem constituir-se num vigilante perpétuo dos sistemas ecológicos, em defesa da Bioesfera e da qualidade de vida das gerações presentes e futuras.

Art. 8. A Justiça será substituída pela BONDADE, deixando de existir, portanto, julgamentos, maldade, perseguições, castigos, torturas e crimes, mas surgindo a AURORA RADIANTE DA FRATERNIDADE.

Art. 9. A verdade será um caminho aberto, transparente, onde todos os homens transitarão como IRMÃOS.

Art. 10. O AMOR deixará de ser impossível, para ser a Hora Eterna de cada homem, e ninguém amará sem ternura, ou será violentado em sua vontade ou aviltado, pois a Esperança representará mais do que um direito permanente: será como o céu sobre nossas cabeças.

Art. 11. A Força do Coração será a ordem geral, podendo, assim, fazer o homem, da Luz de sua Alma, o ESCUDO DE ESPERANÇA do Futuro.

Art. 12. Nenhum homem deverá julgar-se apenas Mestre ou somente Aluno, pois cada um tem quase nada que ensinar e quase tudo que aprender.

Art. 13. Ter-se-á o direito de falar, escrever ou gritar a verdade.

Art. 14. Todas as semanas (aos sábados), comemorar-se-á, festivamente, o FIM DO MEDO.

Art. 15. O Dia do Trabalho será substituído pelo Dia da Alegria.

Art. 16. O Esperanto será a língua oficial para o Diálogo Universal.

Art. 17. A PAZ deixará de ser simples Utopia, dentro do coração do homem, para ser o permanente estado de vigília de sua Alma.

Art. 18. A Soberania será prerrogativa exclusiva de cada nação, tomada com um todo, e não de grupos ou de um tirano.

Art. 19. Fica decretado, em caráter irrevogável, que a Ciência e a Tecnologia somente poderão servir ao Bem Comum.

Art. 20. A Bandeira de cor branca passará a ser o Estandarte ARCO-ÍRIS de todos os homens.

Art. 21. As Crianças terão o direito de brincar, quando quiserem, além de se lhes dar efetiva proteção, devendo as Escolas ensinar o AMOR UNIVERSAL.

Art. 22. A Compreensão será a condição essencial para o homem ser chamado HOMEM.

Art. 23. Jamais se admitirá a violação de qualquer dos chamados DIREITOS NATURAIS DO HOMEM, limitáveis apenas, pelos mesmos direitos de seus semelhantes.

Art. 24.O símbolo da Justiça será substituído pelo da Fraternidade (DOIS HOMENS SE ABRAÇANDO), a ser colocado no centro de cada praça em todos os pontos do Mundo.

Art. 25. Criar-se-á a FESTA DA VIDA E DO AMOR UNIVERSAL.


Parte III: O Poeta da Fraternidade - Um Código Poético
(Por Emil de Castro)

                  Duas coisas que são importantes para o poeta: a poesia e a vida. Por isso, tudo o que gira em torno do ser humano é importante; principalmente, se diz respeito à sua condição humana: liberdade, crença, pensamento, opinião.

         No momento atual, o ser humano vem sendo malaxado pela violência, medo e poluição. Mas, o que é mais aviltante, o homem vem sendo torpedeado na sua condição humana. E, reduzido paulatinamente, no seu espaço existencial, vai-se aplastando numa massa informe, composta de – apenas - "insumos" básicos de valor duvidoso sob pressão da técnica o homem de certo explodirá como um belo, perfeito e insensível andróide. Sem alma e sem espírito.
Contudo, sempre há uma esperança.

         Vidocq Casas - uma espécie de Tomas Morus ressuscitado das cinzas, se universalisou com seu importante documento o ESTATUTO DO NOVO HOMEM (DITADO PELA POESIA).

         Sem dúvida, uma tomada de consciência poética contra a redução do homem à condição de mero produto da civilização tecnológica, sem os suportes do amor.

         Um trabalho sério, ao mesmo tempo de poeta e filósofo que semeia pássaros, flores, luzes, cores e amor; que planta crianças na solidão do homem; que substitui a Justiça (no sentido material) pela bondade; que risca a palavra "opressão" dos dicionários; que converte as armas em brinquedos maravilhosos; que reconstitui o mundo com os estilhaços de uma bela e superada metáfora.

         O motivo desse Estatuto do Novo Homem não é contudo o arcabouço da poética de Vidocq Casas, pois o poeta existe mesmo sobre a ruína, a maldade, o artificial. O motivo é o seu grande sentido pessoal, que mostra não apenas a redução do espaço existencial do homem, mas o esfacelamento do próprio espírito do universo. Para ele, Vidocq, seria indiferente o atual estágio por que passa o homem, se não fosse a sua preocupação com o próprio ser vivo, como inquietação cósmica de onde a vida poderá novamente brotar.

         Este Estatuto do Novo Homem (Ditado pela Poesia) é para ser lido e pensado, porque antes de tudo ele é uma cartilha poética onde começaremos nosso aprendizado de amor e respeito ao homem como um ser essencialmente poético.

Movimento Conservacionista Teresopolitano

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Jubileu do Eterno Poeta Vidocq Casas

O Movimento Conservacionista Teresopolitano relembra nesse mês de abril o aniversário do seu Presidente Fundador, Vidocq Casas, que faria 88 anos no dia 02. 

Lamentamos a sua perda, mas sabemos que ele, como benfeitor da humanidade, plantou sementes de esperança e consciência crítica por gerações em todo o mundo. Lembramos da sua existência com muita saudades, mas nos comprometemos a dar continuidade ao seu legado em defesa dos Direitos Humanos, do Meio Ambiente, da Cultura, da Arte e das Liberdades!

Ao longo do mês de abril iremos postar alguns trabalhos, ensaios e poesias do Poeta Maior, Vidocq Casas. 

A baixo transcrevemos um discurso escrito em homenagem ao grande Poeta, Vidocq Casas, escrito pela sua neta mais velha e membro da Diretoria Ambiental, Secretária Executiva da ONG Movimento Conservacionista Teresopolitano e membro do Jornal Resistência Verde S.O.S. Terra, Thaís Parméra.

"Eu hoje vim falar um pouco dessa ilustre figura que era tão amada e admirada por tanta gente e que mudou a vida de inúmeras gerações.

Ele era uma figura pública ímpar, arrebatadora e inspiradora. Mas além disso tudo que vocês conhecem, ele era também o vovô.

Ele era reconhecido pelo seu estilo. Ele era muito descolado, cool e vibrante. Foi com ele que eu aprendi uma das máximas que eu vou carregar para o resto da minha vida. Ele  dizia "Se  não for pra sair como a atitude de uma estrela do rock, então nem saio de casa". E ele era assim mesmo. Ele chacoalhava o senso comum e simplesmente era o vovô mais  arrasante que já existiu. Ele era o rebelde que desmistificava convenções e simplesmente existia em sua inocência despojada onde o amor permeava seus gestos. 
 
O vovô me ensinou a enxergar o mundo de uma forma maravilhosa. Nós dois somos artistas. Somos escritores e poetas, apesar de termos estilos totalmente díspares de poesia.  Foi dele que eu recebi, em primeira mão, o conselho mais básico, presente em todos os manuais de escrita criativa: "Escreva TODOS os dias". E assim ele fez, por 87 anos.  Sua escrita era forte, combatente, apaziguadora, reveladora, resiliente e pregava  temas de luta pela justiça social, defesa das artes e das liberdades e, principalmente, a defesa do Amor.

Ele conseguiu uma coisa inigualável. Ser reconhecido e respeitado socialmente como Poeta ainda em vida. E ele é designado Poeta como um título de honraria pública, notória e irrefutável. Pouquíssimas pessoas conseguem isso, ainda mais atualmente, e isso sempre me encheu de orgulho.

Quando vovô descobriu que eu estava começando a escrever textos e enredos, ele me deu o meu primeiro caderno de escritos. Eu tinha oito anos. E a partir daí desenvolvemos conversas cada vez mais profundas sobre a escrita e a Arte de desvendar o mundo e transcender as nossas realidades.

Passei inúmeras madrugadas ao telefone com ele me pedindo opiniões (sinceras) sobre seus Poemas e textos. E até o final, em seu leito de quase-morte ele me mostrou um dos seus últimos escritos. Me pediu para que eu o lesse em voz alta e me perguntou o que eu achava dele. Éramos assim. Eu me sentia muito honrada com isso. 

Todos os poetas sabem que Poesias são íntimas, são sagradas, intocáveis. Mas o vovô permitia que eu dissesse o que eu achava porque nós nos respeitávamos. E esse respeito ultrapassava a nossa ligação de sangue e genética. Nós nos respeitávamos como artistas porque éramos feitos da mesma substância-maior: de Arte. Com essa confiança genuína de quem compartilha visões de mundo e que tem alma de Poeta que a nossa relação de vovô e neta se desenvolveu ao longo dos anos.

Costumávamos conversar sobre tudo. Sobre a necessidade de luta, de embate pelos princípios de equidade e liberdade. Aprendi com ele a me indignar diante das injustiças e não só me sensibilizar com o próximo em teorias e planos, mas sim fazer alguma coisa a respeito e mudar a sociedade por mim e por todas as gerações que vierem além de mim.

E imbuída nesse espírito de luta eu fui iniciada na vida militante, política e crítica por uma realidade socialmente e ambientalmente justa. Eu era um bebê mas eu estava presente na Rio-92, carregando a bandeira do Movimento Conservacionista Teresopolitano (MCT) ao lado da minha mãe, Cassia Cristina Cunha (vice-presidente fundadora da ONG), e do vovô, presidente fundador da ONG. E não parei mais e continuei lutando ao seu lado na ONG conforme eu crescia na efervescência de uma nova aurora democrática que nascia comigo e que hoje volta a ser ameaçada despudoradamente.

E nessa miríade de espírito de luta ele sempre citava Nazim Hikmet:

"Se eu não me queimo
se tu não te queimas
se nós não nos queimamos,
como as trevas,
se tornarão claridade?"

Além disso tudo, vovô é um artista plástico. Com suas cores disruptivas, ousadas e amantes que salientavam a natureza viva das coisas. Ele trazia olhares transcendentes que iluminavam verdades e descascavam realidades. E sim, eu falo dele no presente. Ele é um artista. Em uma das nossas inúmeras conversas, eu disse a ele que artistas não morrem. Após a sua vida eles continuam a existir em suas obras e continuam a transformar e impactar vidas, emocionar e tocar as nossas almas.

E é por isso que eu digo a vocês, do fundo do meu coração, que o vovô, o Vidocq Casas, está mais vivo do que nunca.

Ele era e é assim: um benfeitor da humanidade, um poeta, um artista, um ativista, o arauto da liberdade. O vovô.

É nisso que agora eu baseio a minha vida e assim que devemos povoar nossos dias a partir de agora. Ele está permeado nas minhas lembranças, na forma em que eu encaro o mundo, como eu transmuto  as realidades e como eu luto contra as forças opressoras em uma resiliência diária  e incansável.

Ainda há muita Palavra para ser escrita, ainda há muita cor para ser expressa, ainda há muita luta para ser combatida, ainda há muito grito de liberdade para ser cantado para romper a escuridão que ainda nos cerca. Dessa forma, seguindo seus ensinamentos, não ficaremos silentes diante da opressão e da injustiça.

E assim eu entoo, mais uma vez, o seu brado mais icônico e genuíno que ainda ressoará ao longo de toda a eternidade:

"Se não resistirmos, morreremos!"
Muito obrigada!



Vidocq Casas e sua família