Existem fatos e experiências na vida que a gente nunca esquece. A fase escolar por exemplo, assim como o primeiro amor, cristaliza-se na memória e avança na linha do tempo, acompanhando-nos durante toda a nossa existência.
A primeira professora é única. A “tia” que vira uma insígnia eterna, que nos guia pelos caminhos fascinantes das primeiras letrinhas que graciosamente formam os primeiros textos os quais, brotam com um passe de mágica ante aos olhos extasiados dos alunos. Dessa forma é possível afirmar que a professora é um presente inigualável dos deuses, tão exato e preciso quanto as quatro operações matemáticas.
Pois bem, tenho quase certeza que o leitor nesse momento também deixou sua mente divagar, retroceder, para carinhosamente recordar aqueles que foram instantes peculiares, especiais. Pode ser até que nesse momento você tenha sentido vontade de sair correndo e abraçar as velhas lembranças retratadas na figura central da professora ou do professor, tanto faz, que lhe mostrou um mundo espetacular, até então desconhecido e de profunda importância.
Da minha primeira professora eu nunca esqueci. Martha Fernandes, a querida dona “Martinha”, filha de Olga e Silvestre, irmã de Nina e Mariazinha. Foi com ela que em 1973 iniciei a caminhada na longa e paradisíaca escalada da leitura, dos estudos mais complexos que mais tarde a vida me exigiu e me exige a cada segundo, minuto a minuto, porque na verdade o mundo é uma grande e magnânima escola.
Dona “Martinha” era muito paciente, lecionava em sua própria residência, fazendo da sublime arte de ensinar um sacerdócio, por isso era amada e respeitada pelos seus poucos, mas interessados alunos. Lembro-me ainda do primeiro livro que ela me indicou, o título era “Família Feliz” que contava o cotidiano de um casal com dois filhos vivendo em harmonia, com muito amor e respeito.
Mergulhado nesse cândido saudosismo, chego a sentir o gosto delicioso dos torrões e das balas de leite que ela também fazia, vendia e nos ofertava com meiguice e carinho. Dos poucos amigos daquela áurea época, Zezinho e Valdeli foram os que mais me marcaram, pois não gostavam muito de estudar e em virtude disso, eram constantemente cobrados pela minha inesquecível e afável professora.
A vida passa e o peso dos anos nos revela a maturidade que nos faz enxergar detalhes que antes não víamos, como a primeira professora que é tão preciosa quanto a nossa família, aliás a extensão dela que adorna a estrada por onde passamos, estimulando-nos a íngreme caminhada que de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde temos que trilhar.
Figura exemplar e exponencial, a professora é resistente e o saber, na ascensão do estudo, no campo das pesquisas, ante ao sol do discernimento, onde sem dúvida a primeira professora é o elo fundamental de todo esse compulsivo e enigmático processo, calor humano vital de sabedoria e aprimoramento.
By Waldir José
A primeira professora é única. A “tia” que vira uma insígnia eterna, que nos guia pelos caminhos fascinantes das primeiras letrinhas que graciosamente formam os primeiros textos os quais, brotam com um passe de mágica ante aos olhos extasiados dos alunos. Dessa forma é possível afirmar que a professora é um presente inigualável dos deuses, tão exato e preciso quanto as quatro operações matemáticas.
Pois bem, tenho quase certeza que o leitor nesse momento também deixou sua mente divagar, retroceder, para carinhosamente recordar aqueles que foram instantes peculiares, especiais. Pode ser até que nesse momento você tenha sentido vontade de sair correndo e abraçar as velhas lembranças retratadas na figura central da professora ou do professor, tanto faz, que lhe mostrou um mundo espetacular, até então desconhecido e de profunda importância.
Da minha primeira professora eu nunca esqueci. Martha Fernandes, a querida dona “Martinha”, filha de Olga e Silvestre, irmã de Nina e Mariazinha. Foi com ela que em 1973 iniciei a caminhada na longa e paradisíaca escalada da leitura, dos estudos mais complexos que mais tarde a vida me exigiu e me exige a cada segundo, minuto a minuto, porque na verdade o mundo é uma grande e magnânima escola.
Dona “Martinha” era muito paciente, lecionava em sua própria residência, fazendo da sublime arte de ensinar um sacerdócio, por isso era amada e respeitada pelos seus poucos, mas interessados alunos. Lembro-me ainda do primeiro livro que ela me indicou, o título era “Família Feliz” que contava o cotidiano de um casal com dois filhos vivendo em harmonia, com muito amor e respeito.
Mergulhado nesse cândido saudosismo, chego a sentir o gosto delicioso dos torrões e das balas de leite que ela também fazia, vendia e nos ofertava com meiguice e carinho. Dos poucos amigos daquela áurea época, Zezinho e Valdeli foram os que mais me marcaram, pois não gostavam muito de estudar e em virtude disso, eram constantemente cobrados pela minha inesquecível e afável professora.
A vida passa e o peso dos anos nos revela a maturidade que nos faz enxergar detalhes que antes não víamos, como a primeira professora que é tão preciosa quanto a nossa família, aliás a extensão dela que adorna a estrada por onde passamos, estimulando-nos a íngreme caminhada que de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde temos que trilhar.
Figura exemplar e exponencial, a professora é resistente e o saber, na ascensão do estudo, no campo das pesquisas, ante ao sol do discernimento, onde sem dúvida a primeira professora é o elo fundamental de todo esse compulsivo e enigmático processo, calor humano vital de sabedoria e aprimoramento.
By Waldir José
0 comentários:
Postar um comentário