Tradutor

Read more: http://www.layoutparablog.com/search/label/Tradutores#ixzz1XuDxeCC1 Under Creative Commons License: Attribution

sábado, 27 de setembro de 2014

NOVA POLÍTICA VELHAS HISTÓRIAS

Mais uma vez na odisseia da vida milhares de brasileiros irão as urnas para escolher os futuros dirigentes do país pelos próximos quatro anos e como nada muda o perfil dos políticos, mais uma vez estamos ouvindo dos candidatos a mesma ladainha recheada de promessas e mentiras de campanha. Entre os candidatos a governador, deputado federal e estadual surge o mesmo discurso ensosso, manjado, que não corresponde a realidade vivida pelas pessoas no dia a dia, o que tem desestimulado e esfriado o processo eleitoral que só funciona teoricamente mas que na prática é algo triste, lamentável.
            
Existe uma diferença muito grande entre o falar e o fazer e já se foi também o tempo em que a população esperava ações positivas dos parlamentares. Embora o Estado continue poderoso, sendo o grande manipulador dos interesses coletivos, ele não ostenta mais a confiabilidade dos cidadãos que cansaram de ser explorados pelas oligarquias que ocupam suas entranhas criando vastas raízes e controlando seus passos, com isso, o Estado fica a serviço de uma minoria dominante e se mantém indiferente com aqueles que bem intencionados ou melhor iludidos, voltam a colocar no poder pessoas públicas que governam em benefício próprio abandonando os clamores sociais.

            Envolvida num mar de corrupção a classe política brasileira está vulnerável a todo tipo de ataque e não convence mais ninguém. A “nova política” com viés democrático é simplesmente um marketing barato que tentam empurrar goela abaixo de um povo que engole sapo todos os dias. O que fala Marina, o que diz Aécio e o que pensa Dilma é no fundo uma gororoba intragável, consiste em velhas histórias, customizadas pela mídia com a emergente influência das redes sociais. De fato, nada muda e se fizermos uma comparação sensata entre os principais candidatos principalmente a Presidente veremos claramente que não há propostas viáveis para sanar os antigos estorvos da sociedade. 

Dilma representa a mesmice, Aécio fala pelas elites e Marina confunde o eleitor com ideias mirabolantes de justiça social que dificilmente irá implementar. O que resta então ao pobre eleitor? Escolher um deles e rezar muito para que o vencedor lance um olhar democrático a quem precisa de democracia e faça política pública eficaz a quem precisa de proteção do Estado. Isso é difícil? Não é menos fácil mas é possível. Basta que o eleito governe para a maioria com firmeza administrativa e retidão de caráter além de senso de humanidade. Ao contrário, veremos os mesmos resultados no decorrer dos anos e ouviremos o mesmo trelelé na próxima eleição.



Waldir José

0 comentários:

Postar um comentário