Poesia e Liberdade!
Sempre serei
um artista ligado ao sonho, à vida e à poesia, como um projeto de liberdade.
Considero-me parte das chamas da fogueira crepitante dos anos sessenta e
setenta, décadas da multiplicidade cultural e da contracultura, como luz
restauradora e alternativa, que acordou o mundo velho de sombras e escuridão,
para novos tempos.
Somos da
geração dos beat, dos hippies transgressores, os jovens desafiadores que
questionavam o sistema social, as convenções e as instituições caducas do final
do século XX; aquele tempo rançoso da gordura conservadorista, da apatia e da
miopia cultural que, precisavam ser eliminadas e queimadas para sempre.
Tenho
prazer, alegria e orgulho de ser da geração de 70, a geração marginal dos
poetas malditos, os iconoclastas, rebeldes, movidos pela paixão e o desejo de
criar e inovar para o mundo mudar.
O nosso
grito de PAZ & AMOR, contra a guerra, a tirania,
a submissão, o desamor, a solidão, os medos e a ditadura de 64, que colocou o
Brasil no garrote e nos atrasou um século, sob o jugo militarista,
infelizmente.
Sempre
seremos uma fusão entre a poesia e a vida, para a arte nunca deixar de ser a
Fênix, que, todo dia, nasce e renasce, uma aurora de amor e vida!
Celebro
todos os artistas da maravilhosa década de setenta: os Beatles, os Rolling
Stones, Janis Joplin, Bob Dylan, Pink Floyd, Joan Baez, John Lenon, Jimi
Hendrix, Chico Buarque, Gilberto Gil, Elis Regina, Rita Lee, Caetano Veloso,
Geraldo Vandré e tantos outros e nossa geração de poetas vanguardeiros, com
quem convivi e aprendi.
Gente
legal como: Lúcio Cardoso, Walmir Ayala, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Paulo
Leminski, Ferreira Gular, Ledo Ivo, Alcides Pinto, Emil de Castro, Drumnond de
Andrade, Fued Castro Chama, Ana Cristina Cesar, Walter Trindade, Gastão Neves,
Saul Mariano, Sandra Pimentel, Manoel Pereira, Edson do Amaral, Cassia Cristina
Cunha, Alexander Kelner, Chacal, entre outros; fundamentais, eternos e
universais para a poesia ser sempre liberdade, paixão e amor.
Libertação
Minha poesia sempre será sol, fogo e gritaria
em defesa da vida.
Não tem medo de nada!
Quando ela explode abre
céus e infernos
para oferecer solidariedade e paz
contra toda opressão e tirania.
E com a eternidade do amor
Só quer ser esperança, flores e
Alegria no futuro
De todos os homens!
Não bate continência
Para general, não se
acovarda diante de ditadores
e também não adula patrão
e nem quer ser a dona
da situação.
Mas chora comovida
com a morte dos torturados,
perseguidos e humilhados
e não deixará nunca, companheiros,
de cantar e lutar com coragem
e ternura
por todo aquele que tem sede
e fome de justiça !
A poesia é a minha
Revolução.
A despeito de tudo!
Vidocq Casas
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