No dia 31 de outubro de 2011, a população mundial atingiu a histórica
marca de sete bilhões de pessoas segundo o Fundo de População das Nações Unidas
(UNFPA), sigla em inglês, um episódio que traz em si grandes desafios, os quais
precisam ser vencidos, além de exigir de forma compulsória mudanças de
comportamento em todo o cenário social.
O mundo moderno
altera-se com uma velocidade impressionante, não só em virtude dos fatores
tecnológicos e financeiros, mas também, em obediência a um principio natural e
evolutivo. O que quero dizer com isso? Quero dizer que a vida é um processo
necessário em contínua expansão, dinâmico, não estático, de onde podemos
concluir que a energia que movimenta o universo é incompatível com aquela que
cria ou inclina-se ao estado de inércia e ignorância, presente em vários
organismos sociais e milhares de seres humanos, todos os dias lamentavelmente.
Quando falamos em
desenvolvimento sustentável, falamos na geração de fontes de energia limpa,
segurança alimentar, proteção e preservação permanente dos oceanos. Falamos de
ações preventivas e qualitativas com embasamento técnico e científico visando a
diminuição de todas as formas de catástrofes naturais. Falamos da necessidade
de mudanças nas fórmulas arcaicas de governança, na busca de mecanismos
coerentes que incentivem um novo estilo de modelo econômico. Falamos ainda,
numa vida produtiva norteada pelo consumo consciente e respeito pela
biodiversidade. Um planeta com sete bilhões de vidas e sem nenhum controle
ambiental definido em grande escala incorporado as políticas socioeconômicas em
caráter mundial, está fadado a conviver com situações criticas ao extremo com
forte impacto na própria sobrevivência.
No século passado os
temas ecológicos vieram a tona e na década de 80 diversos ambientalistas e
pesquisadores alertaram para a existência de fortes indícios de degradação da
natureza e apresentaram soluções. Eles pediam basicamente que o meio ambiente
fosse respeitado, falavam num tom mais romântico, filosófico e conciliador. Buscavam
sensibilizar e conscientizar o elemento humano para o futuro que hoje se faz
presente.
Em 2015 a população mundial terá aproximadamente 8
bilhões de indivíduos. No Brasil, em 2015 haverá segundo as estatísticas 200
milhões de pessoas ocupando este solo rico e próspero. Até aí tudo bem se não
fosse os problemas ambientais criados por nós mesmos e mantidos como uma
espécie de cultura do mal. Por isso, precisamos cobrar compromisso das
autoridades e dos líderes mundiais, porém colaborando com eles, fazendo a nossa
parte. Precisamos entender que a natureza é partícula integrante da nossa vida,
que fazemos parte dela, onde somos em última análise a sua mais profunda
expressão. PENSE NISSO.
By Waldir José
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