“Vinde a mim, todos vos que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei” (Mateus 11:28).
Como diz o dito popular, “cabeça vazia é oficina do diabo”.
A lavadeira de roupas que mora na favela tem o problema concreto
de precisar ganhar dinheiro todos os dias para alimentar seus filhos. Essa luta
diária vai lhe dar paz na hora de dormir.
Entretanto, a dona de casa de classe alta que já
criou os filhos e não encontrou nada significativo para fazer na vida tem mais
facilidade de viver angustiada com problemas que não existem.
O ser humano tem a tendência natural de criar
problemas imaginários quando suas necessidades básicas de sobrevivência estão
supridas. Enquanto se luta para comer, ter um teto e criar os filhos, a
possibilidade de ter problemas imaginários é menor. Quando, porém, se atinge
determinado nível econômico e não se criam projetos novos e novos desafios, a
tendência é preencher esse espaço com problemas imaginários.
Portanto, se você ainda precisa cuidar de sua sobrevivência
e de seus filhos, trabalhe, estude, durma bem, divirta-se e concentre-se nas
coisas saudáveis da vida para que as portas de sua mente não se abram a
convidados indesejáveis.
E, se você já tem uma vida bem estruturada
profissional e financeiramente e já criou seus filhos, procure algo mais nobre
com que se preocupar.
Uma palavra final sobre esses tipos de problema: não
os subestime. Enquanto os problemas concretos são mais fáceis de identificar,
os imaginários podem ficar bem escondidos na alma, sem que a pessoa se dê conta
deles nem de como são destrutivos. É como lutar com fantasmas que, apesar de
existir apenas em nossa imaginação, quando ocupam um espaço temos de
destruí-los com o cuidado de um neurocirurgião.
(extraído do
suntuoso livro de Roberto Shinyashiki “O Poder da Solução”).
A FELICIDADE
ESTÁ NAS PEQUENAS COISAS
Midas era um rei completamente apaixonado por
dinheiro e, apesar de milionário, queria ter sempre mais para ser a criatura
mais rica do planeta. Quando Baco (deus grego) lhe ofereceu a realização de
algum desejo, Midas pediu o poder de transformar em ouro tudo que tocasse. Baco
percebeu que esse desejo seria a destruição de Midas, mas, como havia prometido
realizar qualquer desejo, cumpriu a palavra. Midas voltou ao seu reino e
resolveu testar se realmente havia ganhado esse poder. Durante a viagem, tocou
uma pedra e imediatamente ela se transformou em uma enorme pepita de ouro. Logo
adiante encontrou um galho de árvore e, ao segurá-lo, percebeu que ele se
transformara num galho de ouro... Tudo que ele tocava virava ouro. Chegando ao
palácio, mandou servir um jantar delicioso, com todo requinte. Então levou um
choque. A realidade mostrou-se cruel. Todo alimento que seus lábios tocava
virava ouro. E, para seu desespero, a água que quis beber, quando tocada por
seus lábios também se transformou em ouro. Percebeu, então, toda a loucura do
desejo. Não conseguia mais se alimentar, não podia dormir em um leito macio nem
tomar banho em uma banheira cheia de água morna. Não podia mais beijar sua
esposa e abraçar seus filhos. O rei Midas voltou a procurar o Baco e pediu que
tirasse dele esse poder. A consciência dessa transformação fez com que Midas
abandonasse sua ambição material e passasse a viver de maneira mais simples e
afetiva.
“Porque melhor é a sabedoria do que os rubins; e de tudo o
que se deseja nada pode se comparar com ela” (Livro dos Provérbios 8:11).
By Francisco Gallo
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