Semelhante a saúde e a educação, o processo cultural no Brasil caminha por entre entraves burocráticos e leis que só funcionam no papel. Os resultados pífios acabam aparecendo suplantando retrógrados discursos políticos sobre o tema, discursos esses de caráter duvidoso que oculta no âmago da questão a enfadonha verdade, a de que: Cultura é um produto caro e não está disponível de maneira ampla e séria a população de baixa ou nenhuma renda.
Distintas entre si, cultura, arte e educação se relacionam sistematicamente criando um estético tripé relevante a sociedade. Entretanto, para que toda essa beleza exerça efeito positivo no convívio humano, há necessidade de um ambiente propício que ofereça condições básicas ao seu desenvolvimento o que no primeiro momento já exclui as grandes desigualdades sociais, o macro desafio que ainda predomina no país.
Um ponto questionável e gerador de inúmeras discussões e sucessivas polêmicas é o financiamento público da cultura. Neste aspecto as atividades culturais acabam confinando-se a interesses menores que nem sempre estão alinhados e empenhados com o avanço do setor. Isso faz com que a cultura perca sua identidade passando a ser utilizada como instrumento de manipulação ou retaliação política, resumindo-se a uma realidade incoerente e muito distante do seu principal objetivo.
Esse posicionamento cria animosidade entre gestores públicos e classe artística onde programas governamentais costumam ser discutidos em fóruns e assembleias que infelizmente tem servido apenas de eixo de manifestação com sentida ausência de resultados satisfatórios e conclusivos.
O bom senso orienta rever as metas culturais com elasticidade de consciência e visão holística de futuro, com a criação e sustentação de dispositivos legais que venham disseminar a inclusão cultural de maneira adequada, ouvindo não só os artistas que agem no calor da emoção, mas também especialistas no assunto.
O bom senso orienta rever as metas culturais com elasticidade de consciência e visão holística de futuro, com a criação e sustentação de dispositivos legais que venham disseminar a inclusão cultural de maneira adequada, ouvindo não só os artistas que agem no calor da emoção, mas também especialistas no assunto.
É preciso ainda, que os organismos estatais estabeleçam parceria com a iniciativa privada criando blocos com expressivo aporte econômico, atribuindo ao meio empresarial responsabilidades e dividendos com consultoria diária dos recursos e total transparência nas relações comerciais. Isso demanda profunda reestruturação com moralização do Poder Central que precisa eliminar os perniciosos vícios até agora empregados.
Estamos num momento de grande transição democrática e se faz necessário encarar a cultura de maneira incisiva e adulta, atacando com discernimento os pontos vulneráveis. Esse procedimento fará amadurecer um modelo cultural promissor com embasamento social específico eliminando os aparentes atos culturais como tendenciosa forma de apenas entreter a população.
Enquanto este sagrado momento não vem, cabe aos amantes da cultura lutar muito para manter viva a sua chama, não permitindo que ela se apague na escuridão de um modelo cultural formatado em base espoliativa e abissal.
Cultura é um elemento agregador indispensável. Sem cultura não há história.
Estamos num momento de grande transição democrática e se faz necessário encarar a cultura de maneira incisiva e adulta, atacando com discernimento os pontos vulneráveis. Esse procedimento fará amadurecer um modelo cultural promissor com embasamento social específico eliminando os aparentes atos culturais como tendenciosa forma de apenas entreter a população.
Enquanto este sagrado momento não vem, cabe aos amantes da cultura lutar muito para manter viva a sua chama, não permitindo que ela se apague na escuridão de um modelo cultural formatado em base espoliativa e abissal.
Cultura é um elemento agregador indispensável. Sem cultura não há história.
By Waldir José
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