Cresce a violência contra a
criança no Brasil. As ações nefastas ocorrem tanto no ambiente doméstico quanto
nas relações sociais e por incrível que pareça nem as escolas estão imunes a
esta dura e inadmissível realidade.
Causa asco os inúmeros casos de estupros, surras e mutilações praticados por pais emocionalmente desequilibrados, embriagados ou drogados, que muitas vezes torturam os filhos menores levando-os a morte no terreno psicológico e na esfera física. Já no convívio social (que nada mais é que a extensão da família), presenciamos a ascensão de práticas absurdas e incompatíveis com o propósito humano. Como exemplo, podemos citar a prostituição infantil, o trabalho escravo, a indigência, isto sem contar, com os pequenos soldados do tráfico que na verdade não abandonaram tal prática criminosa como nos quer fazer acreditar o Estado que vaidoso, ostenta uma política de segurança pública vulnerável e ineficaz.
O governo de fato pouco tem feito. Suas iniciativas visam dividendos políticos se resumindo a programas assistencialistas de características pontuais, sem enfrentamento real do problema. Assim, a minimização desse desafio complexo e gigante recai sobre os ombros da sociedade, passando a ser uma preocupação e um compromisso de todos nós.
Pensando
em alternativas coerentes com ampla probabilidade de aplicá-las a causa a
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência de República junto com a
iniciativa privada, criaram um elo poderoso de responsabilidade social.
Engajada nessa luta a FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro), assumiu um pacto corporativo conscientizando o setor empresarial da
sua importância no sentido de apoio logístico e viés financeiro através de
parcerias com o poder público rumo a erradicação desta que é uma gritante
anomalia social. A criação de emprego na área industrial funciona
preventivamente, pois resgata a
auto-estima e a dignidade de jovens violentados, ressocializando-os. Por
outro lado, aquece a economia, revitalizando o processo produtivo, alinhando as
necessidades sociais do país aos expressivos incentivos fiscais as empresas
associadas.
Recentemente, a participação brasileira na Comissão dos Direitos da Criança na ONU, através do documento intitulado Comentário Geral, chamou a atenção pelas ações que estão sendo realizadas em torno dessa emblemática e lastimável situação, sensibilizando e angariando apoio das autoridades presentes. Na ocasião, a Ministra de Direitos Humanos Maria do Rosário ressaltou a magnitude do pacto federativo e de como o mesmo vem sendo mantido, apresentando também importantes resultados já alcançados.
Há muito o que fazer, estamos dando os primeiros passos rumo a um futuro mais igualitário, com foco na cidadania, no ser humano. As crianças merecem nosso carinho, consideração e respeito. Precisam do nosso amparo, do nosso abraço, da nossa fraternidade. Não devemos tolerar nenhuma ameaça, nenhum crime contra nossos pequenos adultos do amanhã. VAMOS AMAR NOSSAS CRIANÇAS.
By Wsldir José
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