O Século XXI tem de ser a NOVA ERA da Humanidade, um tempo de paz, felicidade, amor e pela vida!
O grande e vital
projeto da sustentabilidade da vida no planeta chegou ao limite extremo. A humanidade
do Século XXI não pode esperar por milagres, com o tempo escoando vorazmente.
Os desmatamentos, incêndios e morte de florestas e o consumismo exacerbado dos
recursos naturais, estão inviabilizando a Biosfera, como fonte global da vida e
do futuro da Terra e do homem. Sem as florestas, o solo fértil seca e vira
deserto, a fauna, a flora, a água e o ar também acabam morrendo. Esta
destruição programada e suicida, em nome do “progresso” e do “desenvolvimento”,
aliados à sede da tecnologia cibernética e virtual, sempre voltados para o
marketing e o lucro a qualquer custo, vêm alterando e destruindo os
ecossistemas de sustentação da vida. Estas ações trouxeram graves problemas
climáticos com risco permanente de catástrofes, infelizmente.
A fúria da natureza
pode ser constatada nos desastres ecológicos em que estamos vivendo: chuvas
torrenciais, avalanches, trombas d’água, enchentes, terremotos, tufões,
temporais, tsunamis, calor excessivo, invernos rigorosos com geadas,
derretimento das calotas polares e da neve eterna da Cordilheira Andina e dos
Himalaias, aumento do nível dos oceanos, morte de rios, desertos, e o pior:
pandemias por retrovírus, que podem exterminar populações inteiras,
lamentavelmente.
Não creio mais nos
políticos e nem no Estado; os governantes, que também são políticos e só estão
preocupados com a popularidade, fama e conquistas em benefício próprio, para
serem reeleitos e viverem de regalias a custo do dinheiro da nação, do povo. A
política ambiental do país necessita ser compartilhada e conquistada pelo povo.
Os governos têm o dever de promoverem uma cultura com medidas efetivas que
melhorem a sociedade, com condições mais humanas e que protejam os direitos
essenciais com garantias plenas à cidadania. Com mais consciência dos desafios
e empenhados verdadeiramente na reconstrução global do mundo, mudaremos os
padrões caducos do desenvolvimento atual que há séculos está ilhado no
consumismo predatório, que só enriquece e beneficia os ricos, e cada dia que
passa, implode a Natureza, irreversivelmente, em detrimento da vida e da
humanidade.
O tempo ficou curto e
o prazo já acabou! Esta é a hora D, com utopia ou com novos paradigmas, temos
de agir, já!
A sociedade civil e as
empresas precisam se comprometer numa grande aliança social, numa parceria
universal de unificação, pelo bem-estar da inteira família humana. O futuro
pertence a todos, mas precisa de nós para existir. Ninguém pode viver
unicamente de sonho, com as feras da destruição avançando a cada minuto. Temos
de sonhar com os pés no presente.
A Rio+20 foi muito
pálida e cheia de blá-blá-blás e oba-oba, porque o egoísmo e a ganância do
mundo capitalista e imediatista ainda imperam, ainda nos devoram e a natureza,
sem piedade, matando a biodiversidade. Com tristeza, digo os insensíveis
governantes dos países do 1º mundo nada fizeram para a sustentabilidade reinar,
como uma vitória global em benefício da humanidade. O século XXI tem de ser a
nova era, o século XXI da paz, do amor e pela vida! Os jovens são a nossa
melhor esperança, para os desafios da luta da ecologia, mas, alerto: não há
vida sem ação ou impacto!
Cabe a nós,
escolhermos um novo modo de viver, escolhermos, com consciência, o que comemos,
usamos e gastamos. Sem amor, consciência, universalidade e respeito à vida, tudo
fica difícil e sem volta.
O verde é vida!
Se não resistirmos,
morreremos!
Vidocq
Casas
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