Tradutor

Read more: http://www.layoutparablog.com/search/label/Tradutores#ixzz1XuDxeCC1 Under Creative Commons License: Attribution

sábado, 4 de fevereiro de 2012

FOR MARILYN MONROE

(Canção de Amor)

          (...),

            
Ó garota blue,
És o meu anjo loiro de ternura a mais bela mulher da voz
doce e meiga, a única de açúcar no sexo!

A mais inocente, divina e graciosa das moças da América, a
do corpo musical, feiticeira, deusa da magia dos violinos
ciganos, luz de luas e cometas, dos clarões dos holofotes e
flashs estrelares das telas e câmeras da 20th Century Fox e
por este mundo afora...

Ó Senhor Deus, eu te confesso: sempre a amei e a amarei
pela sua sedução, perdição e orfandade desesperada,
porque foi violentada aos nove anos de idade,
na pureza da infância, explorada como puta e escravizada
pelos vampiros gigolôs e os dráculas de Holywood,
que encheram seus cofres e panças com rios de dólares e dólares,
pela sua nudez divina, que sabemos era mais sagrada que
a de todas as virgens santificadas,
ou a luz esplendorosa do erotismo das divindades Afrodite e
Eros da Grécia espartana e do Olimpo de Zeus!



 








 
Todos sabiam, Senhor, que ela era a
bailarina babilônica das passarelas sexy
das starfashions deste supérfluo,
consumista e hipócrita Século XX,
que já se foi tarde!
 
Não esqueceremos nunca Senhor, o
seu olhar selvagem de fêmea apaixonada,
eleita a baby girl de todos los hombres de La Tierra!

Sim, Senhor,
Sonharei sempre que a sua boca carnuda, suculenta como
morangos, é o beijo supremo, o divino prêmio do prazer
para todos os homens, pelo seu fascinante sex appeal
quando nos dizia candidamente:
- “Me tome, sou tua, sou fácil, sou o anjo maquinal do sexo!”
Durmo nua com 2 gotas de Chanel nº 5, sou a vagina de fogo
do humano êxtase, a diva do amor extremo...

Senhor, tu sabes,
que a enterramos viva, anjo ou diva, 
céu ou inferno.

Ela era a estrela meteórica e nas páginas
de sua vida ela será sempre a adorávelpecadora,
o último anjo de amor do cinema.

E lhe produzimos medos e a viciamos com tranquilizantes,
No temporal das drogas e muito álcool, 
que a levou para as garras frias dos pesadelos e da morte encomendada,
sufocada no horror dos barbitúricos e alucinógenos,
estranha alquimia do filme negro e solitário
do seu último instante em que a sua mão aflita,
desesperadamente,  buscou o telefone
no grito frágil e rouco dos relâmpagos fatais
de seu último pedido de socorro!

Ó Senhor, Deus,
onde estavas?
Porque não salvaste esta indefesa e
pobre moça?
Que gritava e suplicava por alguém? 

Se o telefone tocava ruidosamente 
no abismo dos silêncios ...
Sem sua divina proteção
e na misericórdia dos avessos,
de alma e coração,
eu atendi o telefone e me declarei,
com poesia, paixão e loucura de fã,
alucinado e fissurado, e sei lá o quê :
gritei, eu te amo Marylin !
Segura a minha mão Norma Jeane !
Eu sei que a primeira canção que aprendeste,
aos sete anos de idade, foi : “ Jesus me ama !

By Vidocq Casas

0 comentários:

Postar um comentário