Por Waldir José
Quantas saudades dos áureos tempos que dentre tantas maravilhas o leite chegava fresquinho à porta das casas pela manhã, Pelé fazia gol de placa, o ar era inocente e de fato, as pessoas tinham mais respeito uma pelas outras.
Copacabana adornava o cenário carioca, onde a inesquecível e eterna princesinha do mar não sofria como um alvo na abstração dos projéteis perdidos. A ousada mini saia revelava as coxas sedutoras da inigualável mulher brasileira, os Beatles agitavam a multidão, a miséria era só um detalhe, o crime surpreendia e a corrupção constituía-se em uma abominação intolerável. A TV era preto e branco, mas tinha um colorido especial na programação de boa qualidade. Os políticos tinham um pouco de senso ético e os artistas falavam mais sobre a arte dos sonhos.
Copacabana adornava o cenário carioca, onde a inesquecível e eterna princesinha do mar não sofria como um alvo na abstração dos projéteis perdidos. A ousada mini saia revelava as coxas sedutoras da inigualável mulher brasileira, os Beatles agitavam a multidão, a miséria era só um detalhe, o crime surpreendia e a corrupção constituía-se em uma abominação intolerável. A TV era preto e branco, mas tinha um colorido especial na programação de boa qualidade. Os políticos tinham um pouco de senso ético e os artistas falavam mais sobre a arte dos sonhos.
Antes se fazia amor e não sexo, a droga engatinhava, a censura podia até ser ridícula, porém havia mais responsabilidade, retidão, nobreza de caráter. E a nefasta estrela da violência, quase não aparecia na vila do sossego, e nos limites do homem.
Podia-se ouvir o ruído produzido por um rojão e não o confundir (estimulado pelo medo) com o de um tiro de fuzil.
Tempos bons, bons tempos aqueles!
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